O arcebispo de Londrina e presidente do Regional Sul 2 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Geremias Steinmetz, conversou com a Folha sobre os ataques russos à cidades ucraniana, que completam uma semana nesta Quarta-Feira de Cinzas (2).

Ele destacou que o Paraná tem mais de 600 mil descendentes de ucranianos e o privilégio de ter, entre as 20 dioceses, duas unidades ucranianas nas cidades de Curitiba e Prudentópolis. “Essa nossa realidade fez com que muitas dioceses, inclusive o Regional Sul II publicou notas no sentido de dar muito apoio, especialmente à Igreja Ucraniana, mas acima de tudo à nossa população que tem descendência ucraniana, para que se mantivessem realmente firmes na fé, na esperança”, disse Dom Geremias nesta manhã.

LONDRINA, PR, 13.12.2020 - Santa Missa, Londrina 86 Anos - O arcebispo de Londrina, Dom Geremias Steinmetz celebra a Santa Missa em Ação de Graças pelos 86 anos de Londrina. Londrina 13/12/2020 - (Foto: Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress)
LONDRINA, PR, 13.12.2020 - Santa Missa, Londrina 86 Anos - O arcebispo de Londrina, Dom Geremias Steinmetz celebra a Santa Missa em Ação de Graças pelos 86 anos de Londrina. Londrina 13/12/2020 - (Foto: Isaac Fontana/FramePhoto/Folhapress) | Foto: Folhapress

Ele reforçou que o Papa Francisco tem se mostrado muito preocupado com a guerra na Ucrânia, pedindo para que nesta Quarta-Feira de Cinzas, todos rezem muito. “A gente sabe que hoje na Ucrânia, famílias estão se separando, os pais estão permanecendo no país porque precisam atender ao pedido do Exército Nacional, enquanto outras famílias estão se afastando das cidades ou mudando de países. Sabe-se lá quantas famílias vão perder seus pais, seus filhos e nunca mais vão se reencontrar. Isso, de fato, é uma situação que eu sinceramente, não esperava mais no mundo”, afirmou.

Dom Geremias também falou que “essa guerra está se mostrando cada vez mais injusta e que hoje estamos em um período muito iminente de uma guerra que pode se espalhar pela Europa. Portanto, continuamos rezando e insistindo na presença de Deus para que essa guerra cesse, que as negociações aconteçam e que a Justiça, mais uma vez, seja reposta junto a esse povo bom, trabalhador e hospitaleiro que são os ucranianos.”

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