Desistentes passam de 6%
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terça-feira, 11 de janeiro de 2000
Lucinéia Parra
De Maringá
Para resolver as 15 questões de matemática e 15 questões de biologia, no segundo dia de vestibular da Universidade Estadual de Maringá (UEM), muitos candidatos tiveram que recorrer a um antigo recurso nem sempre certeiro: o chutômetro. A prova de matemática foi considerada a mais difícil até ontem e muitos estudantes nem tiveram o cuidado de tentar resolver as equações. Escolhi a opção 07 para todas as questões de matemática porque não adiantava eu tentar resolver. Elas (questões) estavam bem complicadas disse a vestibulanda Claudia Grande, 20, que tenta uma vaga para o curso de geografia.
A prova de biologia, em compensação, foi considerada fácil pela grande maioria dos candidatos. Consegui fazer legal a prova de biologia, mas a de matemática nem perdi tempo em tentar entender as questões e chutei a maioria das respostas, confessou Luiz Gustavo Correia, 21, que presta vestibular para economia. Correia terminou a prova de ontem às 9 horas. Uma hora foi o tempo suficiente para responder legal as questões de biologia porque a prova de matemática foi quase tudo no chute mesmo. Mas eu tenho certeza de uma coisa: não zerei em matemática porque pelo menos duas questões eu acertei, afirmou.
Celso Domingues, 19, que tenta uma vaga para direito ficou 15 minutos a mais do que Luiz Gustavo no local da prova. Quando vi que não sabia resolver as questões de matemática, chutei a maioria das respostas, disse.
De acordo com o presidente da Comissão do Vestibular Unificado da UEM, João César Guirado, o segundo dia do vestibular foi tranquilo. No domingo, o número de desistentes foi de 804, o que representa 6,7% dos inscritos. O índice de desistência foi maior do que ano passado, quando 5,7% dos candidatos deixaram de comparecer no primeiro dia.
