DER garante início de obra em março
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terça-feira, 11 de janeiro de 2000
Alexandre Sanches
De Londrina
A obra de transposição da BR-369 na entrada de Cambé (13 km a oeste de Londrina) será retomada em março, com término previsto para o dia 25 de dezembro. A informação é do escritório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Londrina. O trevo de acesso, com os carros atravessando sobre a BR-369 para seguir para Londrina, é considerado ponto crítico naquele trecho.
No final de dezembro, um grupo de moradores entregou um abaixo-assinado à Promotoria de Justiça local pedindo providências na continuidade da obra e que fosse colocado defensas (proteção de metal) na curva da BR-369. No dia 23 de dezembro um carro deslizou na pista e capotou naquele local, matando uma criança de três anos.
Segundo o engenheiro Sérgio Leite, gerente regional do DER, a obra não sofreu paralisação, somente uma adequação no cronograma. Ao retomarmos a obra, queremos terminá-la o mais rápido possível, de preferência, antes do cronograma. A Pavibrás, que é detentora da obra, está orientada a realizar os trabalhos em ritmo acelerado, comentou. Sobre o motivo desta adequação no cronograma, afirmou somente que vários motivos provocaram esta demora na continuidade dos trabalhos.
Leite reconhece que o local é considerado um ponto crítico. E alegou que, durante a execução da transposição da BR-369 (será construído dois viadutos com as pistas passando por baixo da rodovia) haverá um pouco de desconforto para os usuários. A obra não oferece perigo aos usuários. Mas durante a construção dos viadutos, teremos que desviar um pouco o tráfego, ressaltou. O valor da obra está orçado em aproximadamente R$ 2 milhões e será custeada com recursos do governo do Estado.
Sobre a exigência das defensas na BR-369, Sérgio Leite garantiu que a responsabilidade é da concessionária. Esta semana a Econorte, concessionária responsável pelo Lote 1 do Anel de Integração, que administra a BR-369 de Jacarezinho à divisa dos municípios de Cambé e Rolândia, informou que estava enviando um ofício para a Secretaria de Estado dos Transportes solicitando autorização para realizar a colocação das defensas.
Segundo a Econorte, a colocação de defensas não estava prevista no contrato de concessão das rodovias do Anel de Integração, por isso necessitava de autorização do governo para realizar esta obra no local.