A Secretaria Municipal de Defesa Social e a CTD (Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento) pretendem desativar temporariamente os 12 totens de segurança da GM (Guarda Municipal) de Londrina que permeiam a cidade. O objetivo é otimizar recursos do órgão e fazer a troca por equipamentos com melhor custo-benefício.

Os dispositivos foram instalados na gestão passada, em 2022, com conexão direta à Central de Videomonitoramento da GM. Também possuem tecnologias de reconhecimento facial, seis câmeras e Botão de Emergência, que pode ser acionado pela população para chamar a Guarda.

Até o momento, foram removidos o equipamento que fica em frente ao Ginásio de Esportes Moringão (região central), e o localizado no Espaço CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), no Jardim Santa Rita, zona oeste. A escolha dos dois foi por conta do pequeno resultado de atendimento ao público.

O secretário de Defesa Social, Felipe Juliani, informou que “há um período de adaptação para a substituição até a instalação do novo equipamento, a liberação do orçamento que era empregado antes para que a gente possa empregar um novo orçamento agora”. Cada região contemplada pelo sistema de segurança será analisada, para “colocar na balança o custo-benefício de cada equipamento de acordo com a necessidade daquele local”.

Juliani exemplificou as possíveis mudanças, afirmando que, “com estratégia, a gente consegue otimizar o trabalho gastando menos dinheiro”. “Eu posso colocar um totem ou um poste com câmeras em uma região que precise de monitoramento básico, que é só para pegar a leitura das pessoas que passam. Em outra, eu posso colocar esse mesmo totem com uma câmera de identificação de placa”, observou.

O secretário explicou ainda que, em uma praça, por exemplo, não há necessidade do mecanismo de leitura de placas de veículos, visto que só pessoas circulam pelo local. “Em uma região eu preciso de um equipamento que requer um tipo de tecnologia, que acaba saindo um pouco mais caro. Em outra região, eu coloco uma câmera mais barata, porque não precisa de reconhecimento facial”, detalhou.

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Imagem ilustrativa da imagem Defesa Social planeja remover totens de segurança temporariamente
| Foto: Divulgação/Defesa Social

ECONOMIA ALMEJADA

Os 12 dispositivos de segurança custam cerca de R$ 2,4 milhões à Defesa Social anualmente, pagos à terceirizada contratada para oferecer o serviço. O órgão assinou um contrato fixo de três anos com a empresa, e o objetivo é fazer uma troca total do acordo. “Eu suprimi dois totens do contrato, mas em três anos, cada um custará mais de R$ 600 mil para o município. Com esse recurso, nós podemos comprar seis novas viaturas, contratar novos guardas e investir em mais câmeras para espalhar um cercamento digital maior na cidade”, planejou Juliani.

O secretário contou que um novo projeto de segurança será implementado, que vai além das alterações nos totens, integrando a Defesa Social, CTD e Londrina Iluminação. Ainda não há previsão de quando o contrato atualizado será finalizado e as outras 10 estruturas serão desativadas.

“Nós estamos estudando ainda uma forma justa, para que nas áreas em que o totem está servindo, quando formos fazer a substituição seja de imediato. Tira um, coloca o outro sistema ou faz o cercamento digital através de câmera de toda aquela região”, explicou Juliani.

A pretensão é também ampliar a rede de inteligência da Guarda Municipal, por meio de auxílio da Londrina Iluminação. “Hoje nós contamos com 570 câmeras nossas, então temos um projeto de aumentar a quantidade de câmeras por todo o entorno da cidade”.

PONTOS DOS TOTENS

* Rotatória Ayrton Senna x av Maringá

* Bosque

* Praça Dom Pedro I

* Praça da Bandeira

* Concha Acústica

* Lago igapó II

* Lago Norte

* Anfiteatro do Zerão (retirado)

* Escola Melvin Jones

* Praça Nishinomyia

* Praça Tomi Nakagawa

* Espaço CEU, Jardim Santa Rita (retirado)

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