O curso de graduação em Biblioteconomia da UEL (Universidade Estadual de Londrina) está completando meio século de criação. A data marca os 50 anos da Resolução Cepe/CA número 100, de 25 de maio de 1972. Ou seja, poucos meses depois do reconhecimento da própria universidade.

Imagem ilustrativa da imagem Curso de Biblioteconomia da UEL completa 50 anos
| Foto: Agência UEL

Segundo a professora Letícia Gorri Molina, chefe do Departamento de Ciência da Informação, o curso surgiu de uma necessidade da época em formar bibliotecários, principalmente para o sistema de bibliotecas da UEL, entre outras universidades e faculdades. “Foi e é o único de Londrina e do Paraná”, afirma.

O curso tem duração de quatro anos e oferece 40 vagas. Os alunos podem ingressar por vestibular, Enem e Sisu. Mais de mil profissionais foram formados neste período. Atualmente, conta com 19 docentes, entre efetivos e temporários, que desenvolvem pelo menos 12 projetos, liderados pelos efetivos. Entre os projetos de extensão, a professora destaca “A preservação da memória do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina”. “O objetivo é organizar os documentos históricos do Departamento de Ciência da Informação da UEL com o intuito de preservar a sua memória”, comenta.

Ela lembra ainda que o curso teve Trabalhos de Conclusão de Curso premiados, além de docentes com orientações e trabalhos premiados. Nos últimos anos, tem recebido 4 estrelas no guia do Estadão, além de 4,86 de conceito na renovação do curso em 2019, reconhecimentos em nível nacional da qualidade do curso.

REFORMULAÇÕES

Molina explica que, durante alguns anos, o curso era dividido em duas áreas: Informação e Sociedade (matutino), e Informação e Gerência (noturno), com 20 vagas em cada período. Em 2005, houve uma grande reformulação e passou a ser ofertado somente no período noturno. Vieram também reformulações curriculares. “De acordo com as exigências do mercado, o currículo sofreu reformulações com objetivo de torná-lo, além das disciplinas técnicas, mais humanístico, e também com inserção de disciplinas de cunho tecnológico”, conta.

Segundo a professora, o curso "dá ênfase especial à formação científica do aluno, à formação profissional articulada com a extensão e às novas tecnologias como ferramentas indispensáveis ao tratamento e gerenciamento da informação sem, no entanto, alijar-se do caráter humanista e da natureza eminentemente social da profissão”.

Além disso, alguns docentes, concomitantemente às atividades de docência, exerceram ou exercem cargos de gestão, como por exemplo a Reitoria, Chefia do Sistema de Bibliotecas, assessorias nos mais diversos setores da universidade, entre outros. Durante sua existência, o curso participou da criação de Bibliotecas Comunitárias, além de participar ativamente na área da cultura.

EM DEZEMBRO

Conforme a professora, o curso comemorará seu jubileu no mês de dezembro deste ano, com um evento comemorativo, ações culturais, sociais e homenagens aos docentes que já fizeram parte do curso. “Além disso, estamos preparando uma ‘Linha do Tempo’, na qual serão indicadas as principais ações ocorridas durante este período”, completa. (Com informações da Agência UEL)

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