Maringá - Estudo realizado por Marcílio Hubner de Miranda Neto e Isabel Ferreira da Silva Chagas, integrantes do Grupo de Estudo de Evidências Científicas em Covid-19 da UEM (Universidade Estadual de Maringá (UEM), identificou falhas cometidas por clientes nos mercados que podem expandir a transmissão do coronavírus.

Uma das dicas é falar o mínimo possível com outras pessoas quando estiver em um ambiente público
Uma das dicas é falar o mínimo possível com outras pessoas quando estiver em um ambiente público | Foto: L.C.Moreira - Futurapress - Folhapress

Segundo o artigo, os clientes têm mantido a distância mínima desejável, mas conversam uns com os outros e também usam o celular dentro dos mercados enquanto percorrem os corredores e escolhem suas mercadorias. “As pessoas precisam compreender que enquanto falam eliminam gotículas de saliva que podem contaminar mercadorias e objetos. Na sequência, pessoas que tocarem tais objetos poderão ser contaminadas, dentre elas, os próximos clientes, os operadores dos caixas, alguém que não foi ao mercado, mas teve contato com produtos ou embalagens contaminados que foram levados para casa” esclarece Marcílio Hubner de Miranda Neto.

BANHEIROS

O estudo deixa evidente que, nos mercados, as gotículas de saliva de quem conversa e as mãos mal lavadas ou contaminadas por fezes são outro grande perigo. Nesse sentido, os autores do artigo flagraram banheiros de supermercado sem sabão para lavar as mãos e sem papel toalha.

“O vírus pode permanecer viável por até 72 horas em superfícies de plástico e de aço inoxidável, portanto tome cuidado com torneiras e vasos sanitários, em especial os de uso coletivo. Se o cliente tiver que manipular a chave de abertura da torneira, que a ensaboe também, a seguir lave muito bem as mãos, encha-as de água para enxaguar a parte da torneira que terá que tocar. O cliente também deve fazer uso do papel toalha para secar as mãos e a seguir para fechar a torneira.” explica Chagas.

Imagem ilustrativa da imagem Coronavírus: UEM identifica falhas cometidas por clientes nos mercados