A secretaria de Defesa Social de Londrina deve lançar até o final do ano um concurso público para contratação de guardas. O último edital para a corporação foi publicado há sete anos. A ideia, explicou o responsável pela pasta, Pedro Ramos, é que cerca de 30 pessoas sejam chamadas de forma imediata, com o restante dos candidatos ficando como cadastro de reserva. O número é uma reposição dos servidores que a GM vem perdendo desde que foi criada, em 2009.

“Esta é a proposta inicial, que levamos ao prefeito (Marcelo Belinati). Seria uma reposição do efetivo, para recompor as exonerações que ocorreram, pedidos para deixar a corporação. Com isso não oneraria a folha de pagamento, justamente por se tratar de uma recomposição”, reforçou o secretário. Somente entre julho e outubro deste ano, 15 guardas perderam a função após enfrentarem procedimento administrativo por condutas contrárias ao código de ética profissional do servidor público.

O estatuto da Guarda Municipal estabelece um efetivo de, pelo menos, mil agentes. Entretanto, o percentual atual de servidores é cerca de 30% do indicado. “Em razão da responsabilidade fiscal, não podemos comprometer o orçamento do município além do que a lei permite. Por isso, a intenção do concurso, e de contratar 30, é melhorar o trabalho que já é promovido.”

O concurso não deverá ter limite máximo de idade para os candidatos - os requisitos são ter pelo menos 18 anos e nível médio completo. A promessa é por um edital rigoroso, que envolva questões de aspecto psicológico e antecedentes criminais. Durante o período de formação até efetivação na vaga, que vai durar de quatro a seis meses, os aprovados receberão uma bolsa-auxílio com valor a ser definido.

Atualmente, cada agente recebe em torno de R$ 1,7 mil por 36 horas semanais. Com os benefícios, a remuneração sobe para cerca de R$ 2,6 mil.