A reconstrução do terminal de transporte coletivo do Vivi Xavier, na zona norte de Londrina, deve ser concluída em agosto. No final de junho, a prefeitura havia concedido mais 45 dias de prazo, que expira em 8 do mês que vem. É o terceiro aditivo de prazo autorizado pelo poder público. A ordem de serviço foi dada em maio de 2019, com previsão de 11 meses, mas como o espaço demorou para ser liberado por causa da instalação do terminal provisório, o prazo ficou estipulado em 6 de junho.

Entre as alegações sustentadas pela empresa para o atraso estão dificuldades de conseguir cabos e tubulações. “A obra estava adiantada, mas atrasou a execução. A empresa argumentou que a pandemia do coronavírus resultou em problemas para conseguir materiais, o que não podemos deixar de aceitar”, disse o secretário de Obras e Pavimentação, João Verçosa. No entorno da estrutura, que fica entre as avenidas Saul Elkind e Joubert de Carvalho, o recape asfáltico já foi executado pelo município.

Já a construtora, com sede em Santa Catarina, finalizou as coberturas, muros e agora trabalha na execução do piso interno, que será de concreto armado. A nova estrutura tem quase três mil metros quadrados. Cerca de 20 mil passageiros se utilizam do terminal todos os dias. A reportagem não conseguiu contato com a Salver Construtora, responsável também pela construção da nova sede do Fórum Criminal, uma obra do TJ (Tribunal de Justiça).

FRANCISCO GABRIEL ARRUDA

Na avenida Francisco Gabriel Arruda, também na região norte da cidade, o secretário garantiu que a troca do atual pavimento está em fase de conclusão. O período para acabar, após aditivo, vai até a primeira quinzena de agosto. “Estão trabalhando nas proximidades da avenida Alexandre Santoro. Vão destruir a pavimentação e refazer novamente.”

Na avenida Winston Churchiil, a partir da rotatória com a Francisco Gabriel Arruda, outro contrato começou a ser executado. As intervenções previstas são as mesmas da outra avenida, com pavimentação e drenagem para implantação do sistema de transporte urbano BHLS Superbus. Os trechos com pontos de ônibus terão concreto. O custo é de R$ 10 milhões. “Vai seguir por toda a Winston Churchill e vai até a marginal da BR-369, perto do pontilhão da avenida Rio Branco”, detalhou. “Tem a troca do asfalto da na avenida Leste-Oeste, que está adiantada. Depois, vai faltar a licitação da trincheira na avenida Rio Branco”, projetou.

O planejamento do Superbus compreende o viaduto da Dez de Dezembro, da Rio Branco e a troca do pavimento na Leste-Oeste, Winston Churchill e Francisco Gabriel Arruda.