São Paulo - O outono começou no dia 20 de março e a nova estação traz também a preocupação com a saúde dos pets. Nesta época, problemas respiratórios são mais frequentes. Com a mudança de temperatura e o ar mais seco, vírus e algumas bactérias encontram ambiente propício nesta estação. Nos peludos, são mais comuns também doenças articulares, oftalmológicas e dermatológicas.

A veterinária Kathia Almeida Soares, coordenadora técnica pet da MSD Saúde Animal, afirma que é fundamental manter check-ups regulares e a carteira de vacinação em dia. "A visita periódica é muito importante, porque o médico-veterinário pode avaliar o pet, orientando quanto às vacinações e outros cuidados preventivos de acordo com cada paciente e realizando o tratamento caso perceba que há alguma alteração no animal."

Ela comenta três doenças comuns no outono:

TOSSE DOS CANIS

A traqueobronquite infecciosa canina ou a chamada gripe canina é uma doença altamente contagiosa e bastante comum em cães. Os sintomas são parecidos com os da gripe humana e incluem tosse seca e persistente, corrimento nasal, espirros e falta de apetite. Pode ser prevenida com vacina.

"A doença é transmitida por meio de secreções respiratórias e é caracterizada por provocar nos cães um quadro de início súbito com ataque agudo de tosse e presença de secreção nasal e ocular", diz.

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. | Foto: iStock

RINOTRAQUEÍTE FELINA

Com sintomas semelhantes ao da gripe, é doença respiratória grave e contagiosa, frequente onde há aglomeração de animais.

"A doença é transmitida através das secreções respiratórias, oculares e orais, e os felinos podem apresentar apatia, espirros, conjuntivite, secreção nasal e ocular, sendo que em alguns casos essas alterações podem ser crônicas", explica a veterinária.

CINOMOSE

Transmitida por meio de secreções respiratórias, é doença contagiosa e muito grave para cães de todas as idades. Pode ser fatal. Entre os sintomas estão diarreia, apatia e secreções.

"A doença pode atingir basicamente três sistemas, o digestivo, o respiratório e o nervoso, acarretando muitas vezes sequelas que comprometem a qualidade de vida do pet ou o que é pior, levando o animal à óbito", afirma.

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