Asfalto compreende trecho de aproximadamente 700 metros
Asfalto compreende trecho de aproximadamente 700 metros | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

Desde que foi criado, há cerca de 40 anos, o conjunto Novo Amparo, na zona norte de Londrina, tem o seu principal acesso de forma improvisada. Parte da rua Gino Tamiozzo é de terra e não oferece nenhum tipo de infraestrutura. Até junho, a via deverá ser pavimentada, receber iluminação, calçadas e rede de galeria pluvial, totalizando cerca de 700 metros de asfalto e demais melhorias.

Os trabalhos já começaram e o prazo estipulado no contrato é de 120 dias. O investimento é de R$ 1,4 milhão, dinheiro proveniente do caixa do município. Uma empresa com sede em Londrina venceu a licitação. De acordo com o presidente da Associação de Moradores do Novo Amparo, Flavio Alves Folgado, a população do bairro enfrenta problemas com a situação da estrada.

“Existem muitos buracos, lama, fora a poeira com o tempo seco. Dificuldade muito grande para os moradores. Estavam jogando cascalho, mas é algo provisório, com seis meses sai. É o nosso acesso para chegar na área central”, exemplificou ele, que está à frente da entidade desde 2012. “Fui atrás várias vezes na prefeitura falar sobre essa obra. Disseram, uma vez, que a dificuldade era a linha férrea, mas tive acesso aos documentos que mostraram que a área pertence ao município”, lembrou.

Secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa explicou que o projeto demorou mais que o esperado por conta de levantamento dos documentos necessários. “É uma faixa de terreno no leito da linha férrea. Tivemos que resgatar matrículas antigas até chegar no projeto. Detectamos que parte da via estava entrando no terreno da Epesmel (Escola Profissional e Social do Menor de Londrina”, apontou.

A prefeitura fez uma desapropriação com compensação de área junto à entidade, que liberou parte de seu espaço para a construção das pistas. Os muros serão reconstruídos pela empreiteira. Com isso, a via será ligada até a avenida Angelina Ricci Vezozzo. A atual ligação é pela marginal da BR-399. “Não temos como pegar a estrada antiga e chegar direto na marginal, entraria no contrafluxo”, justificou.

Além disso, a expectativa é de que a pavimentação possibilite caminhos alternativos para motoristas e pedestres. “Acaba facilitando o planejamento do transporte coletivo. Consegue viabilizar novas rotas e linhas, beneficiando os moradores da região”, destacou o secretário.

POTIGUARES

A prefeitura está estudando a possibilidade de duplicação da rua Potiguares, ao lado do Terminal Rodoviário, na região central da cidade. Antigamente, a via era de mão dupla, no entanto, passou a ser única durante a construção do viaduto no cruzamento da avenida Dez de Dezembro com Leste-Oeste. A ideia é de que com o serviço a rua volte a ter dois sentidos.

“O projeto de duplicação é anterior ao viaduto, mas não dava para fazer naquele momento, porque se executássemos iria causar um caos. A alternativa foi transformar em mão única. Vamos avaliar, ver questão de custo e colocar dentro da linha de prioridade, se é mais importante do que outros projetos que temos”, apontou João Verçosa.

Na terça-feira (16), secretários municipais fiscalizaram algumas obras que estão em andamento e analisaram projetos de outras intervenções previstas para os próximos anos, como é o caso da rua Potiguares.

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