Prevista para ser entregue neste mês, a duplicação da avenida Saul Elkind, na zona norte de Londrina, está com apenas 3,26% de execução, segundo consta na última medição disponibilizada pelo poder público. Por isso, a prefeitura atendeu pedido da empresa e concedeu mais quatro meses de prazo, ou seja, a finalização das novas pistas e dos outros serviços que fazem parte do projeto agora está programada para 23 de setembro, se não houver novos aditivos de tempo até lá.

Desde o início a obra – que tinha período estimado de sete meses para conclusão - tem apresentado problema. De acordo com a empreiteira, que é de Curitiba, houve um atraso na liberação da licença ambiental. O contrato entre o município e a construtora foi firmado em outubro do ano passado, porém, a autorização dos órgãos ambientais só aconteceu em fevereiro. “O atraso no recebimento desta liberação impactou diretamente o cronograma estabelecido”, justificou.

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Imagem ilustrativa da imagem Com menos de 5% de execução, duplicação da Saul Elkind fica para setembro
| Foto: Roberto Custódio

Outra adversidade envolveu a identificação de redes de abastecimento de água que não estavam contempladas. A situação levou ao rompimento de galerias da Sanepar, com moradores de vários bairros do entorno, como São Jorge e Aparecidinha, ficando sem água por, pelo menos, três dias.

O episódio fez com que fosse necessário readequar o projeto de implementação de galerias pluviais. Mesmo após a atualização dos documentos, a empresa demorou para retomar os trabalhos. Em abril, por exemplo, a secretaria municipal de Obras e Pavimentação expediu uma notificação indicando a “imediata retomada da execução”, já que durante fiscalização foi observado a falta do reinício das intervenções, o que a empreiteira garante que ocorreu em a partir do dia 29 do mês passado.

A avenida está sendo duplicada no trecho entre a rua André Buck e a avenida dos Garis, totalizando cerca de um quilômetro de extensão. Entre os serviços a serem feitos estão terraplenagem, revestimento asfáltico, implantação de meio-fio, urbanização, sinalização de trânsito, iluminação pública, sistema de drenagem, rotatória e ciclovia. O custo é de R$ 5,6 milhões.