Após cinco meses de funcionamento, o Centro de Vacinação contra a Covid-19 de Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) foi desativado no final da semana passada. Segundo a secretaria municipal de Saúde, a medida foi possível graças ao avanço da imunização na cidade. A cobertura de primeira dose ou dose única no público vacinável, incluindo adolescentes, está em 93,18% e a de segunda dose 77,17%.

Levando em conta a população total, de quase de 55.700 habitantes, a cobertura com a primeira dose ou dose única é de 77,27%. Agora, as pessoas que ainda não se vacinaram ou precisam receber a segunda dose ou o reforço devem procurar as UBS (Unidades Básicas de Saúde). A aplicação acontece apenas com horário agendado, ou seja, o ibiporãense tem que ligar antes para marcar ou ir pessoalmente até o posto para definir a data e horário.

“Decidimos retornar para a atenção primária, que tem um maior controle e está fazendo a busca ativa de pacientes para a segunda dose ou reforço. A pessoa vai ter a vacina dentro do próprio território de origem. Conseguimos nos organizar para essa logística diferente, com uma sala de vacina específica nas unidades para não gerar aglomeração ou congestionar”, explicou Leiliane de Jesus, secretária municipal de Saúde.

O Centro de Vacinação funcionava na quadra de esportes da igreja Presbiteriana Independente, que cedeu o espaço ao município. Os servidores que atuavam no lugar voltaram para os postos onde já atuavam. “Foi um espaço em que pudemos atender a maior quantidade de pessoas possível de forma concomitante”, afirmou. Somando as aplicações, foram ministradas quase 80 mil doses de vacina anticovid no centro de referência.

NÚMEROS

A secretária destacou que o avanço da vacinação e a quantidade expressiva de moradores protegidos contra a doença estão refletindo nas estatísticas. Na terça-feira (16), Ibiporã completou três dias consecutivos sem o registro de novos casos da doença. “Vacinas salvam vidas e criou-se a cultura sobre o uso da máscara, higienização das mãos”, valorizou.

A procura na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) também tem diminuído, de acordo com a titular da pasta da Saúde. A média mensal atual de atendimentos de indivíduos com sintomas de síndrome respiratória na unidade é de 1.300 a 1.400. A taxa de positivação dessas pessoas, que fazem o teste para o coronavírus, está em 3,03%. No pior momento da pandemia do município, em maio, este percentual chegou a 39,28%. A redução no número de novos casos apresentou queda de 66%.

PROJEÇÃO

A expectativa da secretaria é de que a porcentagem da cobertura vacinal aumente ainda mais até o final do ano. Os adolescentes com 12 anos procuraram a vacina, por exemplo, já receberam a primeira dose. “Contamos com a colaboração das pessoas. Se por algum motivo ainda não receberam alguma dose da vacina, ou porque estava doente ou foi viajar, que busque a unidade mais próxima e faça o agendamento. Vamos atender todos.”

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