A ponte sobre o Córrego Água do Gramadinho, entre o distrito de Paiquerê e o patrimônio de Guairacá, na região sul de Londrina, vai demorar mais do que o esperado para ficar pronta. Com previsão de entrega nesta terça-feira (12), a obra foi postergada para novembro, ou seja, por mais dois meses, após pedido da construtora, que foi aceito pela prefeitura.

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A construtora, que tem sede em Maringá (Noroeste), alegou que o “grande volume de chuvas, que se identificou especialmente nos meses de fevereiro, março, junho e julho, ensejaram a paralisação das obras”. A empreiteira também afirmou, via ofício que a FOLHA teve acesso, que os trabalhos foram interrompidos por dias “até que fosse possível o desvio provisório por parte do município.”

O contrato entre o poder público londrinense e a empresa foi assinado em setembro do ano passado, com tempo de execução de sete meses. No entanto, a obra só iniciou efetivamente – com o prazo passando a ser contado – em fevereiro, por conta da espera pela liberação do licenciamento ambiental pelo Governo do Estado.

As intervenções – que atualmente estão com 77% de execução – preveem a construção de uma nova ponte de concreto armado, substituindo a antiga passagem, no modelo de bueiro celular. Há cerca de sete anos, o trânsito na estrada estava em pista única e estreita, já que parte do asfalto havia sido levado pelas fortes chuvas.

A ponte nova terá aproximadamente 26 metros de comprimento por 16 metros de largura. O custo total é de R$ 3,3 milhões. Em abril, a empreiteira bloqueou a estrada para a continuação da obra, com o trânsito sendo desviado por dentro de uma propriedade privada.

A ligação entre Paiquerê e Guairacá é utilizada por muitos caminhões e veículos pesados de agricultores para escoamento da safra e transporte de carga, pelo transporte escolar e também veículos convencionais dos moradores da área rural, como carros e motocicletas.

Quando a obra teve início, o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa, disse que a nova ponte concretada mais ampla, robusta e segura iria solucionar esse gargalo antigo e melhorar as condições de trânsito. “Facilitará (a estrutura) todo o fluxo de automóveis, trazendo mais tranquilidade à população da área rural, que sofre nos períodos chuvosos e pedia por uma solução do poder público."

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