Os presos da Colônia Penal Agrícola, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, querem a substituição da direção e de funcionários da unidade. Ontem, cerca de 700 detentos paralisaram as atividades e não foram para o trabalho. Um grupo deles exigiu a presença dos juízes das Varas de Execuções Penais, que se recusaram a comparecer ao local. Com isso, oito dos manifestantes foram escoltados até a VEP, onde foi apresentada uma pauta de reivindicação.
Durante a reunião, os presos reclamaram da falta de condições dentro da Colônia, que afetam até o abastecimento de comida. ‘‘A maioria das queixas é de ordem administrativa e algumas estão na esfera da Vara de Execuções’’, afirmou o escrivão Sérgio Rikes, da 2ª Vara de Execução Penal.
Entre os pedidos, os detentos cobram mudanças na equipe que faz o exame criminológico, que avalia se o detento tem capacidade para ser colocado em liberdade. Estaria havendo muitas negativas às solicitações de progressão de penas e livramento condicional. O diretor da colônia é Roberto Bacellar.
Os juízes da Vara de Execução informaram aos detentos que vão avaliar as reivindicações e que devem visitar a Colônia Penal no próximo dia 31.