CMTU realiza estudo de velocidade em 14 pontos de Londrina

Com as informações coletadas por equipamentos instalados por toda a cidade, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) estuda implantar uma série de mudanças para o trânsito de Londrina. Estudos estão sendo feitos através de dispositivos que medem a quantidade de veículos que passam pelo local e a velocidade média, assim como o fluxo de pedestres.

Os primeiros aparelhos entraram em funcionamento há pouco mais de um mês na região central, no cruzamento da avenida Leste-Oeste, entre as ruas Amapá e Belém, e também na rua Bahia com a Amapá. Ao todo, a cidade conta com 14 equipamentos e os resultados desses estudos devem ficar prontos em 15 dias. Os aparelhos não funcionam o dia todo, mas em períodos de maior concentração de veículos e pedestres e estão todos sinalizados como "equipamentos em teste".

De acordo com o presidente da Companhia, Marcelo Cortez, os levantamentos estão sendo feitos pela diretoria de Trânsito e as mudanças deverão acontecer gradativamente. “São locais que têm um grande número de atropelamentos, de acidentes ou reclamações da própria população. Mas também, quando há um fluxo grande de pessoas no local, estamos avaliando a necessidade de colocação ou não de um equipamento para que possa trazer mais segurança ao trânsito”, afirma.

Recentemente, foram instalados os equipamentos com display, ou seja, os condutores podem visualizar a velocidade com que estão atravessando a pista. São quatro dispositivos com essa função, instalados nas avenidas Ayrton Senna da Silva (nos dois sentidos), rua Bento Munhoz da Rocha Neto e rua Rio Grande do Norte com rua Amapá.

“Na rua Bento Munhoz da Rocha Neto o limite de velocidade é de 40 km/h e há uma dinâmica que devemos observar em relação ao entorno. Só assim poderemos decidir sobre qual equipamento colocar, para que todos tenham a tranquilidade e segurança. Neste local, está sendo feito um levantamento de como se comporta a via, tanto do pedestre quanto do motorista”, explica Cortez.

De acordo com ele, a CMTU deve considerar ainda as regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para a instalação das sinalizações. “Toda intervenção é precedida de estudos e esses equipamentos nos dão informações sobre toda a dinâmica da via. Todos os estudos estão sendo concluídos e assim que tivermos os resultados serão amplamente divulgados e todas as sinalizações no entorno serão devidamente implantadas”, conclui.

Os estudos no trânsito também fazem parte do planejamento da CMTU em estabelecer 50 km/h de velocidade máxima em avenidas como a Angelina Ricci Vezozzo e Francisco Gabriel Arruda (norte), Ayrton Senna e Arthur Thomas (zona sul) e Leste-Oeste (centro).

SERVIÇO: Denúncias ou reclamações relacionadas ao trânsito podem ser feitas à CMTU através do telefone: (43) 3379-7607.

Veja os locais com equipamentos para estudos da CMTU:

Av. Arthur Thomas, 1880

Av. Ayrton Senna da Silva com rua Caracas sentido Sul/Norte (com display)

Av. Ayrton Senna da Silva com Caracas sentido Norte Sul (com display)

rua Bento Munhoz da Rocha Neto com rua João Wycliff (com display)

Rodovia Mabio Gonçalves Palhano com rua Rubens Carlos de Jesus

Av. Francisco Gabriel Arruda, 449

Rua Rio Grande do Sul com rua Amapá (com display)

Av. Angelina Ricci Vezozzo nas proximidades do Ribeirão Lindóia

Av. Águia Imperial com rua Perdizes

Av. Máximo Peres Garcia, 630

Pontos dos equipamentos de Radar de Fiscalização de Velocidade, Avanço e Parada

Av. Winston Churchill com av. da Liberdade

Av. Arcebispo Dom Geraldo Fernandes com rua amapá

Rua Bahia com rua Amapá

Rua uruguai com rua Bolívia

Fonte: CMTU