A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) pretende ampliar o número de pontos em que os semáforos são controlados pelo fluxo de veículos e não por um tempo predeterminado, como acontece na maioria dos casos. A cidade já conta com a tecnologia embutida em 13 equipamentos, o que, na avaliação da companhia, traz mais fluidez para o trânsito.

Diretor de Trânsito da CMTU, Rafael Sambatti explica que nos pontos em que existe essa sinalização, um sensor é instalado sob o pavimento, identificando que um veículo está na via secundária. “O veículo para sobre o sensor, que manda uma mensagem para o controlador”, explica. A partir daí, o semáforo da avenida principal fecha, permitindo a passagem do veículo.

Ao invés de ficar com um tempo fixo de passagem de veículos para cada via, o equipamento faz o controle de acordo com o fluxo. “Se não tem veículos nas vias secundárias, de menor movimento, o semáforo da via de maior movimento fica aberto”, detalha.

Caso não tenha o fluxo de veículos em um tempo regulamentado para cada ponto, o que varia de região para região, o semáforo fecha para a passagem dos pedestres. A variação leva em conta aspectos como o fluxo de pedestres e o fluxo e os tipos de veículos, como caminhões.

LEIA TAMBÉM:

= Número de radares em Londrina deve cair para 70

= Crianças e idosos são foco da campanha Maio Amarelo em Londrina

IDENTIFICAÇÃO E SINALIZAÇÃO

Nos últimos dias, a CMTU estava realizando a identificação dos pontos, principalmente com a pintura do trecho em que o sensor identifica a presença do veículo e dá o comando para que o semáforo sinalize. Sambatti destaca que se o veículo não para entre as faixas pontilhadas, o sensor não entende que ele está ali. “Nós estamos fazendo uma sinalização de orientação para que os condutores se posicionem de forma correta”, destaca, ressaltando que a sinalização deve ser concluída já nos próximos dias.

Por serem mais modernos, os equipamentos semafóricos disponíveis em Londrina podem receber o sensor. Segundo Sambatti, a CMTU quer ampliar o número de pontos, mas o trabalho depende do número de equipamentos e de mão de obra, assim como da necessidade de cada região. “Os agentes de trânsito têm um papel fundamental na ordenação e na sinalização do trânsito de Londrina”, explica, ressaltando que é feito um mapeamento desses pontos que, na sequência, passam por um estudo de viabilidade.

A escolha também envolve o fluxo baixo em vias adjacentes, o que implica em um semáforo fechado na via principal enquanto não há veículos para fazerem o cruzamento. “É otimizar o fluxo da avenida”, reforça, complementando que um ponto que deve receber o sensor em breve é próximo ao semáforo da BR-369 com a Avenida do Sol.

LOCAIS

Os pontos que contam com a tecnologia, de acordo com a CMTU são:

Rua Henrique Dias x Av. Duque de Caxias (sensor na Rua Henrique Dias)

Rua Ana Morena de Mello Menezes x Rua Humaitá (sensor na Ana Morena de Mello Menezes)

Av. Maringá x Rua Oakland (sensor na Oakland, nos dois sentidos)

Rua Borba Gato x Av. Bandeirantes (sensor na Borba Gato)

Av. Higienópolis x Rua Professor Joaquim de Matos Barreto (sensor na Higienópolis para conversão na Joaquim de Matos Barreto, sentido centro)

Av. das Laranjeiras x Rua Mangaba (sensor na Rua Luís Bolognese)

Rua Jorge Casoni x Rua Jacob Bartolomeu Minatti (sensor na Jorge Casoni)

Rua Maranhão x Rua Jacob Bartolomeu Minatti (sensor na Maranhão)

Rua Eurico Hummig x Rua Ernani Lacerda de Athayde (sensor na Eurico Hummig, nos dois sentidos)

Av. Tiradentes sentido Cambé/Londrina (retorno para Cambé ou acesso à Rua Horácio Sabino Coimbra, próximo da Cacique)

BR-369-Rua Horácio Sabino Coimbra x Av. Fernando Cerqueira César Coimbra (sensor na Horácio Sabino Coimbra)

BR-369 - Av. Tiradentes conversão para Rua Serra dos Pirineus (sensor na Tiradentes)

Av. Saul Elkind x Rua Manoel Alves de Oliveira (sensor na Manoel Alves de Oliveira)

mockup