Um problema “crônico” no trânsito, e que Londrina não está fora, é a falta do uso da seta. De acordo com o diretor de Trânsito da CMTU, Sérgio Dalbem, a companhia estuda lançar uma ampla campanha para discutir e ressaltar a necessidade de acionar a ferramenta. Dalbem avisou que não está descartada a utilização de agentes para autuar os infratores durante as atividades.

Imagem ilustrativa da imagem CMTU estuda campanha sobre uso da seta
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O Código de Trânsito Brasileiro define que a utilização da luz indicadora de direção dos veículos é obrigatória. “Observamos muito as pessoas mudarem de faixa, fazerem conversões e rotatórias e não darem seta. Isso não é essencial somente de um veículo para o outro, mas para o próprio pedestre, que para atravessar vê se o carro vai reto ou virar por meio da seta”, destacou. “Quando não temos esta informação, a probabilidade de acidente é grande”, acrescentou.

É infração grave deixar de indicar com antecedência, mediante gesto de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da marcha, a realização da manobra de parar o carro e a mudança de direção ou de faixa de circulação. “O trânsito é carregado de símbolos. Conversamos por meio da sinalização, da simbologia. A placa, por exemplo, diz que tem que parar, velocidade, avisa sobre faixa de pedestres, semáforos.”

Para Dalbem, a falta de uso da seta pode ser consequência de uma rotina de displicência. “O motorista adquire uma rotina de dirigir o veículo pelo bairro sem esta atitude por conta de o movimento ser pequeno e leva isso para a área central. Onde têm as rotatórias, com muitos veículos se encontrando ao mesmo tempo, fica nítido este hábito de desleixo. As vezes a pessoa se preocupa com o movimento em lugares com muitos veículos e esquece de usar a seta justamente por não ter o hábito”, elencou.