O Clube das Mães Unidas, localizado na zona leste de Londrina, está com inscrições abertas para os novos cursos profissionalizantes gratuitos. Para o mês de fevereiro, serão ofertadas 513 vagas em 37 turmas. Ao todo, serão 31 cursos profissionalizantes gratuitos diferentes, ministrados na sede da instituição (rua Roseiral, 77, no Jardim Interlagos, zona leste de Londrina).

Os cursos são ofertados via Termo de Colaboração firmado entre a OSC e a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, sendo que o valor do investimento, distribuído durante o ano todo, é de R$ 632.880,00.

As inscrições estão abertas até o dia 22 de janeiro no site oficial do Clube das Mães Unidas (https://www.clubedasmaesunidas.org.br/services-3), onde pode ser encontrado o formulário de inscrição. Também será possível realizar a inscrição de forma presencial, na sede da organização, nos dias 22 e 23 de janeiro. Os candidatos que preferirem comparecer presencialmente precisam observar o dia e os horários de inscrição de cada curso, também especificado na página de inscrição.

As vagas disponíveis no momento são para os cursos ofertados no mês de fevereiro, bem como para alguns cursos mais longos, que podem chegar a durar o ano todo. Porém, todos os meses a OSC abre novas inscrições para preencher as vagas dos cursos mensais. Dessa forma, na primeira quinzena de fevereiro, novas inscrições estarão abertas para as vagas disponíveis no mês de março, e assim acontece, sucessivamente, em todos os meses do ano. Ao todo, serão aproximadamente 3 mil vagas ofertadas ao longo do ano de 2024, em cerca de 220 turmas.

PRÉ-REQUISITOS

Os pré-requisitos exigidos para participar dos cursos do Clube das Mães Unidas são ser residente em Londrina e estar inscrito no Cadastro Único. A idade mínima para ingressar nos cursos pode variar de 16 a 18 anos de idade, dependendo do curso escolhido. Alguns cursos específicos exigem conhecimento prévio no ramo de atividade contemplado. Após o período de inscrições, todos os candidatos vão passar por entrevista a ser agendada, para a seleção dos alunos.

OPÇÕES

Os cursos ofertados pela organização são os seguintes: atendimento ao cliente; cuidador de idosos; boas práticas de manipulação de alimentos; mesa posta; bolo caseirinho; confeitaria básica; decoração de bolos; ovos de Páscoa; preparo de pizza; salgadinhos para festas; salgados; torta e empadão gourmet; informática – do básico ao avançado; informática básica (com uma turma descentralizada); alongamento de cílios; alongamento de unha em fibra de vidro; alongamento de unha no molde f1; aperfeiçoamento de corte de cabelo feminino; barbearia; cabeleireiro; depilação; designer de sobrancelha; depilação egípcia facial; limpeza de pele; manicure e pedicure; maquiagem; tranças africanas; plásticas dos pés; costura básica; costura sustentável – upcycling e reforma de roupas.

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. | Foto: iStock

AUTONOMIA E CIDADANIA

A abertura das inscrições dos cursos profissionalizantes do Clube das Mães Unidas foi anunciada em solenidade realizada na sede da organização, na manhã desta quinta-feira ((18). De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Jaqueline Marçal Micali, o trabalho desenvolvido pelo Clube das Mães Unidas contribui para uma etapa muito importante dentro do sistema da assistência social, que é a criação da autonomia e cidadania do indivíduo.

“Nosso maior trabalho é criar a autonomia e a cidadania das 29 mil famílias que recebem o Bolsa Família em Londrina. Então as pessoas chegam até nós com uma demanda, e um trabalho como esse, que desenvolve a autonomia financeira, é uma forma dela sair dessa demanda de receber a ajuda do governo. Aqui, as pessoas desenvolvem sua própria autonomia”, explicou.

A presidente do Clube das Mães Unidas, Rosa Malene Zanuto Ribeiro e Silva, que já é voluntária há dez anos, enfatiza o fator emocional do trabalho realizado no local. “O impacto é bem grande na sociedade. Nós temos histórias fantásticas de pessoas que conseguiram gerar renda, e de pessoas que tiveram um impacto positivo no seu emocional. Muita gente chega aqui com depressão e autoestima abalada, e sai mais confiante, acreditando que é possível lutar, e vai para a luta. É um trabalho que vai além da geração de renda”, mencionou. (Com informações do N.Com)

(Atualizada)