Cliente fica em estado grave após carro invadir bar em Rolândia

Um homem de 43 anos, identificado como Marcos Alexandre Firmino, ficou em estado grave após ser atropelado dentro de um bar na Vila Operária, em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), na noite de domingo (13). O acidente foi na esquina das ruas Antenor Ferri e Arthur Thomas e foi registrado por câmeras de segurança. O carro que invadiu o estabelecimento estava em alta velocidade e avançou a preferencial, sendo atingido por outro veículo. Os motoristas e os passageiros não se machucaram.

De acordo com o proprietário do bar, os clientes assistiram o jogo entre Internacional e Palmeiras e a grande maioria já havia dispersado. “Na mesma mesa em que a vítima mais grave estava tinham umas seis pessoas, só que as outras tinham acabado de sair e ficaram os dois primos. O homem foi jogado para dentro do bar, foi triste de ver. Liguei para o Bombeiro, que chegou rápido. Todos que estavam no bar ficaram para ajudar as pessoas atingidas. ”, relatou José Osmar Zinho Longhin.

Outras duas pessoas, sendo um homem e uma mulher, também se feriram, no entanto, de forma leve e já foram liberados. Marcos Firmino sofreu fratura exposta nas pernas e foi encaminhado inicialmente para o hospital São Rafael. Horas depois precisou ser transferido para o hospital Evangélico, em Londrina. “Uma parente dele disse que infelizmente teve uma das pernas amputadas”, lamentou.

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A vítima mora em Rolândia e é cliente antigo do estabelecimento. “É uma pessoa trabalhadora, todo o dia vai para Londrina mexer com reciclagem e na volta passa no bar. Ele morou no bairro muito tempo, depois se mudou e há cerca de três meses retornou. É um homem de bem, simples”, afirmou Longhin, que calcula um prejuízo de R$ 5 mil com a invasão. “Quebrou a mureta, seis mesas, 20 cadeiras, copos, garrafas.”

O motorista que entrou no bar com o carro foi preso por embriaguez ao volante e lesão corporal grave. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o condutor afirmou que havia saído “para dar umas voltas” com a esposa” e confessou que não tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e que tinha “consumido umas latas de cerveja” instantes antes.

O auxiliar de linha de produção, Ricardo Alexandre Hill, 38, chegou pouco depois do acidente e ficou assustado. “Eu sentava todos os dias naquele cantinho, perto da mureta. E hoje você olha, cadê a mureta? Foi-se. Agora não tem mais aquele lugar em que eu ficava encostadinho.”

Ele relatou que tinha ficado intrigado com o posicionamento dos veículos após o acidente e só conseguiu entender como tudo tinha ocorrido ao ver as imagens da câmera de monitoramento.

CRUZAMENTO PROBLEMÁTICO

O dono do bar reclamou que acidentes são constantes no cruzamento. “Já pedi redutor de velocidade, mas falaram que como a cadeia pública fica a 300 metros de distância, o trajeto tem que permitir um pouco mais de velocidade à polícia em caso de transferência, rebelião. Mas é um local perigoso, abusam da velocidade e tem muita imprudência. Fico preocupado”, ressaltou. “Se o acidente tivesse sido uma hora antes a tragédia seria muito pior”, alertou o comerciante.

Ele falou que não pensou ainda em fazer um anteparo para tentar bloquear futuros acidentes. “Eu ainda não coloquei nada em prática. Tem muita gente sugerindo muitas coisas, mas eu queria um redutor de velocidade aqui. Semáforo não resolve”, reforçou. (Colaborou Vítor Ogawa)

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