Cinco bairros de Cambé (Região Metropolitana de Londrina) estão em situação de risco para surto de dengue por conta do número de criadouros ativos do mosquito transmissor, Aedes aegypti. De acordo com o último LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), divulgado na sexta-feira (13), essas cinco localidades apresentaram índice predial superior a 4% - segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o ideal é que fique abaixo de 1%.

Os seguintes bairros apresentam risco para surto: Boa Vista (14,28), Ecoville (10,4), Chácara Santa Maria (5,88), Cristal (4,16) e Novo Bandeirantes (4,13). Os índices representam o número de criadouros ativos do mosquito transmissor da dengue para cada 100 residências. Além disso, outros 14 bairros da cidade estão com índices que os colocam em situação de alerta.

O índice predial da cidade, que é uma média geral dos dados do município, coloca toda a cidade em situação de alerta para a dengue, já que registrou 1,6. Essa porcentagem indica que, dentre os 2.878 imóveis vistoriados, foram encontrados 62 criadouros ativos do mosquito em 60 residências e dois terrenos baldios da cidade.

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FOCOS EM RESIDÊNCIAS

Nelci Mariano, coordenadora dos serviços de Vigilância Ambiental da secretaria de Saúde de Cambé, explica que quase todos os focos do mosquito foram encontrados em residências. “Isso mostra que os moradores não estão cuidando das casas e quintais como deveriam”, ressalta.

De acordo com os dados do LIRAa, a maior parte dos criadouros do Aedes aegypti na cidade foi encontrada nos quintais das casas, principalmente em objetos de plástico e locais de armazenamento de água da chuva.

Em Cambé, neste período epidemiológico, que começou em agosto de 2022 e finaliza em julho de 2023, já foram confirmados 18 casos de dengue.

Mariano ressalta que uma nova rodada de mutirões de limpeza já está sendo programada para fevereiro. “Mas nos bairros em que o índice está alto, os agentes já estão intensificando os trabalhos de vistoria para orientar a população e eliminar possíveis focos do mosquito”, explica. (Com informações da Secom Cambé)

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