Mais uma vez os cegos iniciaram o ano letivo em Cascavel sem que estejam garantidos os livros em braile para os cegos e material com caracteres ampliados para as pessoas com deficiência grave de visão. A denúncia é do coordenador de Imprensa e Divulgação da Associação Cascavelense de Deficientes Visuais (Acadevi), Ivã José de Pádua. A Acadevi vai realizar hoje, às 14 horas, na Secretaria Municipal de Saúde, uma reunião para discutir o assunto.
De acordo com Enio Rodrigues da Rosa, presidente da União Paranaense de Cegos (UPC), o objetivo é buscar alternativas para aumentar e melhorar a capacidade de produção do centro de confecção de material em braile que funciona junto à Secretaria da Cultura.
As entidades pretendem apresentar duas sugestões. Uma será uma articulação política para a liberação de R$ 100 mil da Secretaria da Educação do Estado. A outra será solicitar ao Ministério da Educação a instalação de um Centro de Apoio Pedagógico (CAP) em Cascavel, para garantir equipamentos como impressoras em braile e computadores.