Templo que faz parte da paisagem e, principalmente, da história de Londrina, a Catedral Metropolitana do Sagrado Coração de Jesus, “Igreja Mãe” da arquidiocese, completa neste fim de semana o 38º aniversário de dedicação. De acordo com o diretório litúrgico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a dedicação de uma paróquia, catedral ou santuário é um costume da Igreja Católica em que se consagra a Deus o templo e tudo o que há dentro.

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No rito de dedicação, o bispo faz a aspersão da água benta, além das unções do altar e das paredes e a incensação do espaço. “O bispo faz a dedicação do altar e todos os espaços celebrativos para que tenham a memória que perpetuam todos os sacramentos. O altar é banhado no óleo e colocado incenso, assim como o altar da palavra, onde senta o celebrante principal”, explicou o padre Rafael Solano, Cura da Catedral.

Uma missa no domingo (10), às 10h30, será celebrada para comemorar a dedicação e também o aniversário da cidade, que completa 89 anos, e para dar início às comemorações dos 90 anos da Catedral do Sagrado Coração de Jesus. A celebração será presidida pelo arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz. “Convidamos os fiéis de todas as paróquias, o clero. Dom Geremias irá fazer um aceno profundo ao significado da cidade de Londrina”, projetou.

Antes, nesta sexta-feira (8), será inaugurado o presépio e, na sequência, encenação do auto de Natal com a Missão Ame. No sábado (9), às 19h30, vai acontecer uma apresentação da orquestra de Câmara Solista de Londrina, com a participação do Coral Santa Cecília. No domingo, no mesmo horário, terá uma programação com o Arautos do Evangelho, Guarda Mirim e Grupo Chorus.

HISTÓRIA

Em março de 1929, durante a primeira missa campal na terra que ainda seria desbravada, foi escolhido o Sagrado Coração de Jesus como padroeiro da nova paróquia, que ainda não havia sido erguida. Foram cinco anos depois que terminou de ser edificada a igreja, de madeira. Já em 1938 foi lançada a pedra fundamental da nova matriz, que terminou de ser construída em 1949.

A Catedral como é hoje foi inaugurada em 1972, com missa celebrada por dom Geraldo Fernandes. “Temos que ser gratos aos padres palotinos, que estão presentes na nossa Catedral e naquela que foi demolida. São quase 90 anos de caminhada de uma igreja que se abre, assim como o Coração de Jesus. Na nossa terra chegaram japoneses, italianos, latino-americanos, poloneses. É uma igreja com uma visão ecumênica. O Coração de Jesus guarda todos os filhos e filhas, porque ali está a misericórdia divina”, enalteceu padre Rafael.

DIMENSÃO SOCIAL

O sacerdote ressaltou que além da religiosidade, a Catedral exerce outros papéis na vida da cidade. “A dimensão social da Catedral é um dos pontos mais altos. Começou com os padres palotinos, teve continuidade com o monsenhor Bernard Gafá e é o meu papel e dos outros padres que virão. Temos a dignidade da vida humana como centro. Todas as manhãs de domingos entregamos café para mais de 180 irmãos de rua, com a ajuda de pessoas anônimas e os dizimistas. Temos ação social direta com o Bom Samaritano, atendimento as mães gestantes”, elencou.

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