Agentes da AMS realizaram dois ciclos de varredura nos imóveis
Agentes da AMS realizaram dois ciclos de varredura nos imóveis | Foto: Divulgação - Prefeitura de Apucarana

Apucarana - A confirmação de seis casos de chikungunya, doença causada pelo mesmo mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti), acendeu o alerta na Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (Centro-Norte). Os registros são todos no Núcleo da Fraternidade e a autarquia trabalha com a hipótese de que a doença tenha sido introduzida por uma pessoa que contraiu o vírus fora do município. Uma vez na cidade, teria sido foi picada pelo Aedes aegypti que retransmitiu a doença aos demais. “Pela primeira vez temos a notificação e confirmação de tantos casos de chikungunya em Apucarana, o que nos preocupa muito”, observa Mauro de Aguiar Almeida, coordenador do setor de Combate a Endemias da AMS.

“Nossos agentes já realizaram dois ciclos de varredura em todos os imóveis em busca de focos do mosquito e, na próxima terça-feira, realizam a terceira busca ativa, fechando os três ciclos que incluem a pulverização de inseticida com bomba costal”, informou o prefeito Júnior da Femac. Segundo ele, a 16ª Regional de Saúde também vai ceder o carro fumacê para reforçar as ações de bloqueio no bairro. Equipes da autarquia também reforçaram o trabalho de conscientização da população.

O coordenador do setor de Combate a Endemias, Mauro Aguiar Almeida, pede aos moradores que ao avistar o carro fumacê, abram janelas e portas da residência. “É uma ação importante para que o produto, que extermina o mosquito Aedes aegypti, também aja no interior dos imóveis. As pessoas deverão ter atenção especial na proteção dos animais domésticos, principalmente as aves, e os seus recipientes de água”, orienta.

SINTOMAS

Os principais sintomas da chikungunya são febre alta de início rápido (38º/39º), dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. “Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Em casos mais graves, a chikungunya leva a paciente à tetraplegia, ao desenvolvimento da Síndrome de Guillain-Barré e até a óbito”, detalha Almeida.

Segundo ele, todos os casos de Apucarana evoluíram de forma positiva. “Estão todos fora de risco, mas ainda sofrendo as sequelas da doença, que são muito dolorosas e mais duradouras do que o de casos leves da dengue”, disse o agente de saúde.

Imagem ilustrativa da imagem Casos de chikungunya em Apucarana colocam Saúde em alerta
| Foto: Divulgação - Prefeitura de Apucarana

DENGUE

Se por um lado a ocorrência de casos de chikungunya tem preocupado, a dengue está sob controle em Apucarana. A cidade registra 12 casos.

O coordenador do setor de combate a endemias, Mauro Aguiar Almeida, reforça que as pessoas devem evitar sobretudo armazenar água da chuva por um período superior a três dias. “Muitas pessoas improvisam tambores, baldes e outros recipientes para armazenar água visando regar vasos ou mesmo lavar calçadas. O ideal é que as pessoas evitem este tipo de procedimento mas, se utilizado, a água deve ser usada de forma rápida, evitando serem enormes focos de proliferação do mosquito. O que é imensamente grave para a saúde pública”, alerta.

Ele também pediu que a população verifique periodicamente vasos, calhas e todos os pontos que podem acumular água da chuva. “O combate à dengue, à chikungunya e outras doenças é uma responsabilidade de todos.” (Com informações da prefeitura municipal)

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1