Gerson da Luz Souza
De Cascavel
Especial para a Folha
A prefeitura de Cascavel firmou ontem com o consórcio Engelétrica/CGC contrato de prestação do serviço de coleta de lixo, varrição de ruas e manutenção do aterro sanitário. O contrato, com valor de R$ 11,3 milhões, tem validade para cinco anos, com possibilidade de renovação por mais doze meses.
A definição da empresa vencedora da concorrência pública promovida pela prefeitura foi marcada por disputas judiciais que duraram mais de seis meses. Empresas derrotadas no processo licitatório questionaram os critérios utilizados pala Comissão de Licitação. Ao todo, seis empresas participaram da concorrência.
Um dos questionamentos feitos na instância judicial foi em relação à modalidade escolhida pela prefeitura para a licitação, que colocou como requisito, além do menor preço, a capacidade técnica dos concorrentes. A prefeitura justificou que trata-se de um serviço essencial, argumento que foi acatado pela Justiça.
A Justiça respaldou o trabalho desenvolvido pela comissão responsável pela avaliação das propostas, destacou o prefeito Salazar Barreiros, durante a assinatura do contrato, ressaltando que o fato confere total legitimidade ao procedimento adotado.
O contrato prevê a varrição manual e mecânica de vias e logradouros públicos e transporte de resíduos, em área delimitada. A concessão terá ainda a tarefa de coletar e transportar os resíduos domiciliares e de feiras livres, coleta de material hospitalar; operação, controle e manutenção do aterro sanitário e das valas sépticas para o lixo hospitalar, além de lavagem de ruas e logradouros, quando solicitado.
O representante da Engelétrica Projetos e Construções Civis, José Eugênio de Biasio, disse na ocasião que ‘‘uma cidade como Cascavel, progressista e moderna, precisa de um sistema inovador de coleta’’. Antônio Cunha Castro, representante da CGC, ressaltou que o grupo está comprando uma nova frota de veículos, para garantir a qualidade do serviço.