Imagem ilustrativa da imagem Capacete de oxigenação da UEM apresenta 'excelentes resultados'
| Foto: Divulgação

Maringá - Membros do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública da Sesa (secretaria de Estado da Saúde) confirmaram a efetividade do uso dos capacetes de oxigenação desenvolvidos pela UEM (Universidade Estadual de Maringá). “Os capacetes têm demonstrado excelentes resultados no enfrentamento da Covid-19. Pacientes com quadros de insuficiência respiratória de média gravidade, com saturação de oxigênio em torno de 70%, obtiveram uma sensível melhora clínica e da saturação periférica, com aumento de até 92% de saturação”, explica Edson Arpini Miguel, do Departamento de Medicina e um dos responsáveis pelo projeto. A reunião entre o COE e equipe da UEM aconteceu no dia 12, no Hospital Universitário Regional de Maringá.

Vale ressaltar também que a AAHU (Associação dos Amigos do Hospital Universitário) está financiando 100% da confecção destes capacetes. Na época em que os capacetes foram lançados, em julho de 2020, para serem utilizados pelos pacientes do HUM, a superintendente do hospital, Elisabete Mitiko Kobayashi, esclareceu que, diante do momento crítico da pandemia, com a elevação expressiva do número de casos e a quase ocupação total dos leitos naquele momento, o dispositivo ajudaria a implementar a recuperação do paciente e o tempo de tratamento, proporcionando uma concentração maior de oxigênio disponível para as vítimas de Covid-19 internadas.

MAIS CONFORTO

O capacete desenvolvido na UEM garante ao paciente mais conforto, além de contribuir na recuperação nos casos de isolamento de coorte (separação de doentes da Covid-19 numa mesma enfermaria ou área), reduz os gastos na saúde e, eventualmente, diminui o tempo de internação.

Os aparelhos desenvolvidos foram feitos sob um olhar interdisciplinar e multiprofissional, que aponta pra várias linhas de pesquisas, envolvendo também profissionais de enfermagem, fisioterapia e ciências biológicas. Além das vantagens descritas, é importante ressaltar que os aparelhos foram fabricados por um valor muito inferior aos disponíveis no mercado. (Com informações da UEM)

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