Candidatos da PUC estão otimistas
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sexta-feira, 07 de janeiro de 2000
Maigue Gueths
De Curitiba
Dos 17.140 inscritos ao vestibular da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, 16.447 (96%) encerraram ontem as provas e continuam na disputa por uma das 5.640 vagas ofertadas em 48 cursos. Depois de enfrentar a prova de conhecimentos específicos, que tem maior peso na nota conforme a área do curso escolhido, a opinião quase unânime entre os candidatos, em frente ao campus da PUC em Curitiba era de que quem estudou, passa. Com este otimismo, os estudantes aguardam, agora, a divulgação dos resultados, que será feita até o dia 20 de janeiro.
Espero que este tenha sido meu primeiro e último vestibular. Eu fui superbem e acho que vou passar, disse Paula Menoti de Carvalho, 17 anos, sem se importar com a concorrência de quase 20 pessoas por vaga para o curso de medicina. Mesma opinião tinha o estudante Eduardo Rodrigues, que também faz vestibular pela primeira vez para educação física. Hoje pegou um pouquinho, mas no geral deu para ganhar alguma nota. Tudo o que foi dado em sala de aula caiu nas provas, afirmou. Sua colega de cursinho, Fabiana Erica, 18 anos, candidata ao curso de farmácia, ressaltou ainda a diferença entre o vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da PUC. A Federal trabalha mais as questões, exige mais raciocínio, aqui as respostas são mais óbvias.
A Comissão do Vestibular comemorava ontem a tranquilidade dos três dias de provas. Um dos motivos do sossego foi o pequeno número de estudantes que chegou atrasado e não pode entrar nos locais de provas. O setor de segurança também teve pouco trabalho, já que não foram detectadas tentativas de fraude ou ameaças à realização das provas.
Quem mais trabalhou foi o setor médico. Nos três dias, os 12 postos de serviço atenderam um total de 155 vestibulandos, a maioria com distúrbios nervosos e gástricos. Além destes, 21 pessoas encerraram as provas em bancas especiais. São deficientes visuais, auditivos e motores, pós-operados, gestantes e uma mãe amamentando que fizeram a prova em sala especial, no hospital ou em casa.

