Um morador de Campo Mourão (Centro-Oeste), de 49 anos, foi diagnosticado com a febre Chikungunya, que pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue. O paciente apresentou os primeiros sintomas em 15 de fevereiro e ficou dez dias hospitalizado. Ele já está trabalhando normalmente e ninguém da família está doente. O resultado positivo foi constatado em laboratório particular e confirmado pelo Lacen (Laboratório Central do Estado do Paraná).

A secretaria municipal de Saúde já adotou as ações de acordo com os protocolos exigidos para o caso. Além deste caso Chikungunya, o município de Campo Mourão registra sete casos de dengue. O mais recente Lira (Levantamento de Índice Rápido), detectou um índice geral de infestação de 10,76 por cento, mais que o dobro do Lira anterior, divulgado em janeiro, que foi de 5,30%.

A coordenadora de campo dos agentes de endemia no município, Marinalva Ferreira da Luz, alerta que o índice deixa Campo Mourão em alto risco de epidemia de dengue. “Nem na época de epidemia, no ano passado, o índice estava tão alto desta forma. Isso é retrato da quantidade de chuvas dos últimos dias e, principalmente, da indiferença quanto ao assunto por parte da população”, observa Marinalva.

As localidades em situação mais crítica, ou seja, índice de infestação mais alta, são: Indianápolis (25%); Novo Horizonte (25%); jardim Paulino (Europa, parque Industrial), 23,08%; São Francisco, (20,69%); Ipê (Damasco, Fernandes), 20,51%; e Alvorada (Bandeirantes, Piacentini, Primavera), 20%. (Com informações da Prefeitura de Campo Mourão)

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