Desde o início do ano comerciantes, moradores e os motoristas que passam pela rua Araguaia, nas proximidades da esquina com a rua Guaporé, na área central de Londrina, convivem com um buraco no meio da via. O problema surge após grandes volumes de chuva e causa diversos transtornos, inclusive, com água jorrando da cratera. Nos últimos oito meses o local foi consertado, pelo menos, duas vezes. No entanto, sem uma solução definitiva.

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Há cerca de três semanas o buraco voltou a aparecer e com um grande desnível. “Como o trânsito aqui - que é intenso e onde passam os ônibus - ficou ‘encurtado’, já que tem um trecho de cada pista da Araguaia isolado, a prefeitura veio e simplesmente tirou cerca de sete vagas de estacionamento, nos dois lados. Ou seja, ao invés de resolver o problema, geraram outro e que prejudica as lojas”, reclamou um comerciante.

Ao lado do desnível outro buraco está se formando, gerando ainda mais preocupação entre a população. “É uma vergonha isso, porque gastaram dinheiro para arrumar, mas simplesmente não arrumaram. A cada dois, três meses essa cratera volta e sempre da mesma forma: começa com um pequeno buraco, depois vai aumentando e a rua afunda. Se no centro da cidade está assim, imagina nos bairros afastados”, criticou o autônomo Edson Camargo.

O local foi sinalizado com cones, uma tela plástica e cavalete, entretanto, o alerta não tem sido suficiente para evitar acidentes. Nesta semana, um motorista caiu no buraco, quebrou o cavalete e arrastou os cones. O condutor relatou que teve a visão prejudicada pela chuva, que teria embaçado o para-brisa.

DRENAGEM

De acordo com a secretaria municipal de Obras e Pavimentação, a projeção inicial era de que a tubulação estaria entupida com o lixo e que uma limpeza iria sanar, porém, foi constatado que a intercorrência é complexa. “Os engenheiros viram que é um problema da drenagem nas ruas mais antigas e as tubulações não comportam o volume (de água). Então, optou-se por fazer a troca de parte da tubulação para resolver definitivamente”, afirmou a secretária interina, Margareth Pongelupe.

TAMANHO DA OBRA

A extensão de tubulação que precisará ser trocada ainda não foi definida. “Não adianta trocar um trecho e transportar o problema para outro lugar. Terá que ser solucionado até chegar ao córrego. A água que é tubulada chega a um dissipador que chega a um córrego. Estamos ainda a nível de projeto, verificando o tamanho da obra. Vai trazer um pouco de transtorno, abrindo a rua, interditando uma parte, mas será o único jeito”, adiantou.

Parte do estudo para o projeto vai ser feito somente abrindo o ponto onde está o buraco. A secretária disse que a chuva atrapalhou o trabalho. “Não se abre rua com chuva. Assim que o tempo firmar o pessoal vai interditar o menor trecho possível para ver a extensão do dano. Se tivéssemos projetos mais definidos dessa parte antiga seria mais fácil.”

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