Biofábrica do Método Wolbachia em Foz do Iguaçu soltará mosquitos em 13 bairros
Uma van percorrerá essas regiões uma vez por semana, soltando os insetos, que estarão em tubos.
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terça-feira, 30 de julho de 2024
Uma van percorrerá essas regiões uma vez por semana, soltando os insetos, que estarão em tubos.
Reportagem local

A biofábrica do Método Wolbachia foi inaugurada em Foz do Iguaçu (Oeste) nesta segunda-feira (29) pela Sesa (secretaria de Estado da Saúde) e foram soltos os primeiros mosquitos Aedes aegypti com a bactéria que evita que transmitam dengue, Zika e chikungunya. A implementação da estratégia no Paraná conta com a parceria do Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto WMP (World Mosquito Program), Itaipu Binacional e da Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Nos laboratórios da nova biofábrica de Foz do Iguaçu, com 166 metros quadrados, será desenvolvido o método, que consiste na liberação de mosquitos a fim de evitar a transmissão dessas doenças. Chamados de Wolbitos, eles não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças. Até o fim do ano está prevista a liberação de 26.156.800 Wolbitos (1.307.840 por semana) em 13 bairros do município. Uma van percorrerá essas regiões uma vez por semana, soltando os insetos, que estarão em tubos.
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Para a diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti David Lopes, presente na inauguração da biofábrica, essa nova tecnologia pode ajudar o Paraná na batalha contra a dengue. “Tivemos um período complicado, difícil, com óbitos no Paraná, casos graves, e é isso que queremos evitar. Então, junto com as demais estratégias, um plano de contingência municipal e estadual, o movimento da comunidade, enfim, de todos, para que possamos diminuir casos de arboviroses, especialmente de dengue no Paraná”, afirmou.
Para a diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti David Lopes, presente na inauguração da biofábrica, essa nova tecnologia pode ajudar o Paraná na batalha contra a dengue. “Tivemos um período complicado, difícil, com óbitos no Paraná, casos graves, e é isso que queremos evitar. Então, junto com as demais estratégias, um plano de contingência municipal e estadual, o movimento da comunidade, enfim, de todos, para que possamos diminuir casos de arboviroses, especialmente de dengue no Paraná”, afirmou.
Desenvolvido na Austrália, o método é usado no Brasil porque, desde 2014, o país é um dos 11 que compõem o Programa Mundial de Mosquitos - WMP (World Mosquito Program). Além do Paraná, a biofábrica deve chegar a mais seis cidades neste ano: Natal (RN), Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP) e Joinville (SC).
A inauguração contou também com as presenças do prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; do secretário municipal de Saúde, Ulisses Figueiredo; do chefe da assessoria de responsabilidade social da Itaipu Binacional, Eduardo Scirea; do presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR), Fábio de Mello; dos representantes da Fiocruz, Diogo Chalegre, e do Grupo Trabalho Itaipu Saúde, Kleber Vanoli; do diretor da 10ª Regional de Saúde, Ademir Ferreira; além de profissionais e técnicos da vigilância em saúde.
(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

