Aulas são suspensas em escola de Rolândia após incêndio
Suspeita é de que fogo tenha sido provocado por curto-circuito no ventilador de uma sala; unidade foi tomada pela fuligem
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Suspeita é de que fogo tenha sido provocado por curto-circuito no ventilador de uma sala; unidade foi tomada pela fuligem
Pedro Marconi
Cerca de 350 alunos da escola municipal Professor Sebastião Feltrin, na Vila Oliveira, em Rolândia (Região Metropolitana de Londrina), estão com as aulas suspensas nesta semana. As atividades serão retomadas somente na segunda-feira (4). O motivo é um incêndio que atingiu uma sala de aula de estudantes do 5º ano do ensino fundamental na segunda-feira (28), dia em que a unidade - assim como as outras do município - estava fechada em razão do dia do servidor público.
A suspeita é de que o fogo tenha acontecido na madrugada, com o caso sendo descoberto durante o dia pelo vigia, enquanto fazia a ronda interna. Está descartada a possibilidade de que foi uma ação criminosa. "Vieram o Corpo de Bombeiros e o engenheiro elétrico da prefeitura avaliar. Ambos disseram que o foco foi no ventilador, que teria tido um curto-circuito e que isso provocou o incêndio. Foi um acidente, não criminoso", afirmou a secretária municipal de Educação, Leise Camargo.
O incêndio apagou sozinho, entretanto, provocou a destruição da sala. "As carteiras ficaram destruídas, a parte elétrica derreteu, a televisão estragou. O que acreditamos que não perdeu foi o material dos alunos, que estava fechado num armário de aço", comentou. A sala ficará isolada até que seja reformada. "Tiveram algumas trincas na parede por conta do calor, mas nada que afetou a estrutura. O taco do chão teve avaria", citou.
A sala ao lado do local do incidente também ficará interditada. Com isso, duas turmas serão alocadas, uma para a sala de informática e outra para a biblioteca, que até sexta-feira (1), passarão por uma adaptação.
Apesar do fogo ter se concentrado em apenas uma localidade, a escola como um todo foi tomada por fuligem, já que a laje tinha isopor. "Não tem como ter aula porque está tudo escuro, preto. Estamos tendo que lavar a escola inteira, limpar todas as carteiras das demais salas. Estamos trabalhando de máscara", destacou. Uma força-tarefa, com mais de 20 pessoas estava atuando na unidade na manhã desta terça-feira (29).
A instituição atende meninos e meninas em tempo integral. "No total são dez salas de aula que estamos tendo que limpar, ver o que dá para aproveitar." Até sexta, os cerca de 350 estudantes na unidade vão receber atividades e exercícios para serem feitos de modo remoto, e que serão avaliados pelos professores.
(Atualizada)