Asfalto cede no Centro de Maringá e quase engole veículo

Um veículo quase caiu num buraco formado na Avenida Paraná, uma das vias mais movimentadas do Centro de Maringá (Noroeste), no trecho em que ela cruza por cima da linha férrea, na manhã desta terça-feira (18). Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o momento em que o asfalto cede sob as rodas dianteiras de uma Ecosport. Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém se feriu.

A Prefeitura de Maringá afirma que o asfalto cedeu devido ao rompimento de uma adutora da Sanepar. Para execução dos reparos no local, permanecem interditadas as seguintes vias: a pista direita do binário da Avenida Guaíra/Horácio Raccanello, sentido Centro, no trecho entre as avenidas 19 de Dezembro e Paraná; e a pista esquerda do binário da Avenida Paraná, no trecho entre as avenidas João Paulino e Horácio Raccanello. A pista direita da Avenida Paraná está liberada para conversão na Avenida Guaíra, sentido Avenida 19 de Dezembro. O local está sinalizado e os agentes de trânsito estão no local para orientar os motoristas.

Equipes das secretarias de Obras (Semop), Infraestrutura (Seinfra), Mobilidade Urbana (Semob), Segurança e Defesa Civil realizam vistoria técnica no trecho e identificaram que o rompimento de uma adutora da Sanepar provocou a abertura da pavimentação.

SEM DESABASTECIMENTO

A estatal de saneamento básico confirmou o rompimento de uma rede de abastecimento de água de grande diâmetro no cruzamento das avenidas Paraná com Horácio Raccanello Filho, onde o asfalto cedeu. Os motivos do rompimento são investigados. A Sanepar garante que não haverá desabastecimento.

A companhia explicou, ainda, que será necessário construir um bloco de contenção no local e reaterrar a área. Em nota da assessoria de imprensa, não há previsão de conclusão dos trabalhos.

O chefe de gabinete da Prefeitura de Maringá, Domingos Trevizan, disse que o trânsito no local deve ser normalizado entre o fim da noite desta terça e a manhã de quarta-feira (19) e que a Sanepar será responsabilizada pelo estrago e pelos prejuízos provocados à população. “Tanto a Agência Maringaense de Regulação quanto o Procon já estão analisando quais serão as providências legais a serem adotadas contra a empresa”, afirmou.

O trecho de linha férrea que corta o Centro de Maringá passa por trincheiras rebaixadas, de nove metros de altura. O rebaixamento foi executado em 2006. Em cinco cruzamentos, como o da Avenida Paraná, viadutos foram construídos de forma a permitir que a passagem de trens não fosse interrompida e nem atrapalhasse o trânsito.

A Rumo Logística, concessionária do trecho, informou que vai enviar equipe técnica para averiguar eventuais danos na infraestrutura da linha férrea e que o fluxo de trens está interrompido momentaneamente.

(Atualizada)

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