''Permitida a entrada somente de mulheres acima dos 90 anos e acompanhada dos pais''. O cartaz próximo ao balcão do Clube da Costela mostra bem o clima bem-humorado do local, que proíbe a presença de mulheres às quartas-feiras. A idéia inicialmente foi copiada do Ferra Mula, de Apucarana, mas ganhou novos rituais entre os londrinenses.


Quem vai pela primeira vez ao clube tem que passar pelo batismo tradicional. O ''calouro'', geralmente denunciado pelos amigos, precisa virar uma caneca em formato de pênis com 300 ml de cerveja. Fora isso, o novato também acaba vítima de uma pegadinha. ''Colocamos um sino no salão para avisar os clientes que está acabando o expediente. Mas o pessoal aproveita para aprontar com quem vem pela primeira vez. Dizem que ele deve tocar o sino para avisar que está indo ao banheiro, mas na verdade quem toca deve pagar uma cerveja para nós voluntários'', conta Alyrio Eumann.


Segundo o empresário, o ambiente totalmente masculino deixa os clientes mais à vontade. ''Ficou muito marcado o folclore que foi criado aqui com essa história de só entrar homens. Na quarta-feira, funciona como um happy hour, uma conversa mais descontraída depois do trabalho. Homem não liga para detalhes, tanto que a gente nem coloca toalha na mesa. Ele não precisa se arrumar para vir aqui, pode ser bem despojado. E eles também gostam porque a gente fecha cedo, vai todo mundo embora para casa ficar com a família''. (M.F.)

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Humor, costela e filantropia