Apucarana instala armadilhas para monitorar Aedes aegypti
Com as ovitrampas será possível um monitoramento preciso das áreas de maior risco de infestação, direcionando melhor os serviços de combate
PUBLICAÇÃO
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Com as ovitrampas será possível um monitoramento preciso das áreas de maior risco de infestação, direcionando melhor os serviços de combate
Reportagem local

A AMS (Autarquia Municipal de Saúde) de Apucarana (Centro-Norte) está instalando ovitrampas na cidade, armadilhas destinadas a capturar ovos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Essa estratégia permite um monitoramento preciso das áreas de maior risco de infestação. A prefeitura atende recomendações do Ministério da Saúde e da Sesa (secretaria de Estado da Saúde).
As armadilhas serão instaladas a cada 300 metros em toda a cidade, com manutenção semanal e trocas regulares, assegurando a eficácia do controle. O uso das ovitrampas permitirá direcionar melhor os serviços de combate, possibilitando intervenções eficientes nas áreas mais críticas.
“Pedimos à população que colabore com os agentes de endemias, aceitando a instalação das armadilhas em locais estratégicos, pois essa medida é fundamental para identificar as áreas com maior infestação e reduzir os riscos de doenças transmitidas pelo mosquito", diz o secretário de Saúde, Emídio Bachiega."A ação conjunta entre a população e as autoridades de saúde é essencial para que Apucarana continue firme na luta contra a dengue”;
Ele acrescenta que os agentes de endemias estão atuando em todos os bairros de Apucarana, devidamente identificados com uniformes e crachás da Autarquia Municipal de Saúde. “Precisamos da colaboração de todos os apucaranenses para prevenção e imediatas ações para o enfrentamento da dengue”, reforça Bachiega.
De acordo com boletim semanal da Sesa, divulgado na terça-feira (22), Apucarana tem 11 casos de dengue neste período epidemiológico, que começou em agosto.
VACINA
A saúde pública reforça a importância da vacinação de crianças e adolescentes contra a dengue. “A vacina é segura, gratuita e está à disposição de todos nas 27 Unidades Básicas de Saúde de Apucarana”, reitera o prefeito Junior da Femac, lembrando que existem doses de vacinas suficientes, principalmente, na faixa etária de 10 a 14 anos.
O secretário de saúde, Emidio Bachiega, lembrou que a Sesa confirmou a primeira morte no Paraná, deste novo ciclo da dengue. “A vítima é uma menina de 15 anos, sem comorbidades prévias, residente na cidade de Abatiá, na macrorregião de Cornélio Procópio”, informa.
Bachiega destaca que, em caso de sintomas da dengue, as pessoas podem procurar atendimento em todas as UBSs. Porém, ele ressalta que a UBS Bolivar Pavão, no Jardim América, é especializada no atendimento da dengue. O pronto atendimento da Bolivar Pavão está aberto de domingo a domingo. De segunda-feira a sexta-feira funciona entre 7 e 22 horas e, sábados, domingos e feriados das 8 às 22 horas.
SINTOMAS
“Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto e que, geralmente, dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele”, informa o secretário.
Como forma de evitar que Apucarana volte a enfrentar uma epidemia da dengue, como a de 2023, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) já intensificou as estratégias de combate ao Aedes Aegypti. “Apelamos à população para que faça a sua parte para evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente, de novos casos de dengue na cidade.
(Com informações da Prefeitura de Apucarana)

