Imagem ilustrativa da imagem Almoxarifado da Secretaria de Saúde é alvo de ladrões
| Foto: Gustavo Carneiro

Grades nas janelas, reforço nos cadeados das portas e a presença de mais um vigia. A prefeitura de Londrina tomou algumas medidas de segurança após o almoxarifado central da Secretaria Municipal de Saúde ter sido alvo de ladrões por três vezes, no último final de semana.

O espaço fica na rua Amapá, 700, na região central e funciona como uma marcenaria para atender as demandas de mais de 70 prédios públicos da secretaria. O número de materiais furtados não foi divulgado. De acordo com o coronel Pedro Ramos, secretário municipal de Defesa Social, os funcionários ainda estão levantando a lista de ferramentas para contabilizar o prejuízo.

A falta desses equipamentos compromete a manutenção das unidades de saúde quanto à conservação de jardins, reparo de torneiras, entre outros serviços. Segundo Ramos, as ocorrências começaram na madrugada de sábado (8), quando uma das portas foi arrombada e ferramentas foram levadas, sem chamar a atenção do vigia.

No dia seguinte, no domingo (9), a pessoa teria retornado ao local com o objetivo de furtar outros materiais, mas a situação foi percebida pelo vigilante e a Guarda Municipal foi acionada. “O rapaz conseguiu fugir, mas não levou nenhum objeto. Já no terceiro dia, na segunda-feira (10), alguns veículos estacionados no local foram arrombados”, relatou.

Vigilância

O almoxarifado central da secretaria municipal de Saúde conta com um servidor para fazer a vigilância do local através de uma guarita. “De lá, ele consegue monitorar a maior parte do espaço e é orientado diante de qualquer atitude suspeita, a acionar a Guarda Municipal que irá dar apoio e fazer a vistoria. No primeiro dia, o vigilante não percebeu nada e vamos apurar a responsabilidade dele”, afirmou.

No segundo dia, mais um servidor foi designado para auxiliar na função, mas ambos não perceberam a movimentação no pátio de estacionamento. “Chegamos à conclusão de que os vigias não estão cumprindo com suas obrigações e deverão responder por isso. Vamos avocar a fiscalização de todos os vigilantes que prestam serviços nos prédios públicos, além de solicitarmos à secretaria, o aumento da altura dos muros e reforço na iluminação”, disse, sem detalhar o número de vigias em atuação.

O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, foi procurado para comentar as ocorrências, mas não houve resposta. Ele estava em uma reunião em Curitiba.