Para quem gosta de flores e plantas os pergolados são um prato cheio. Aliando beleza e bem-estar, estas estruturas podem se transformar em diferentes ambientes. Contemplação, leitura e relaxamento são as funções mais comuns, mas nada impede que o espaço seja utilizado para receber amigos, por exemplo. As plantas dão um show a parte, Sapatinhos-de-Judia e Sete-Léguas são opções para quem gosta de flores, a primeira ainda tem a vantagem de atrair beija-flores. Para quem gosta de frutas, os pés de uva ou de maracujá são opções interessantes, mas há outras espécies de trepadeiras que se adaptam às pérgolas.
A designer de interiores Marlene Ricci, entende as pérgolas como um "caminho de volta para a simplicidade e a natureza". Segundo ela, estes espaços externos podem ser abertos, semiabertos ou envidraçados, eles permitem que as pessoas desfrutem de sensações agradáveis, já que são emoldurados por sombras refrescantes e pelos desenhos dos raios de sol por entre as folhagens. Os móveis destes espaços devem seguir o mesmo conceito de simplicidade. "Materiais de madeira ecológica de reflorestamento, além de materiais industriais resistentes a sol e chuva. Os rústicos, feitos de pedras, de alumínio fundido e terracota são boas opções", explica Marlene.
Da mesma forma que os móveis, uma iluminação diferenciada valoriza o ambiente e também permite que ele seja utilizado à noite. Focos fechados de LEDS voltados para a folhagem deixam o ambiente agradável, a designer lembra que outra opção são as lanternas e as velas. O arquiteto Cláudio Bravim complementa que as pérgolas podem ser construídas com vários materiais, dependendo da proposta. "Desde os mais nobres, como as madeiras de lei aparelhadas e tratadas para ficarem expostas ao tempo, até materiais mais simples como o bambu", afirma. Ele destaca que ambos os materiais possuem a função de sombreamento. "Eles podem complementar a proposta adotada por todo o contexto do partido arquitetônico, visando uma solução de destaque que valoriza o espaço, integra e soluciona além das questões técnicas as de cunho estético", ressalta o arquiteto.
Os gazebos possuem uma estrutura diferente das pérgolas. Cobertos, eles podem até mesmo ser fechados por telas ou vidro. "Sob a cobertura impermeável, o piso pode ser fulgê, de pedras naturais ou só o concreto. O mobiliário também deve ser prático, mas pode ter cortinados nos cantos. Pode ser uma estufa para abrigar um orquidário ou um lugar para relaxar, ler um livro, meditar e compartilhar momentos com a família e amigos", explica Marlene Ricci.
Para que cumpra a sua função, o gazebo precisa ser isolado do corpo principal da casa. De acordo com Bravim, os projetos que são voltados para o interior, para o lazer e o jardim, são de fácil compatibilização com pérgolas e gazebos. Ele salienta que a manutenção dos dois sistemas é geralmente simples e diretamente relacionada aos materiais utilizados.

Fotos: Marcos Zanutto, Shutterstock e Divulgação

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Em meio ao verde do jardim esta pérgola se torna um ótimo espaço para relaxamento. As lanternas com as velas dão um ar romântico e descontraído ao ambiente
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Nesta casa a pérgola torna-se espaço para receber os amigos. A cobertura feita em vidro permite iluminação natural plena. Os bambus-mossôs ao fundo dão um toque oriental ao projeto
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Os pergolados rústicos também são bem-vindos, enchem de romantismo o espaço
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Já o gazebo, para que cumpra a sua função, precisa ser isolado do corpo principal da casa, orientam Marlene Ricci e Cláudio Bravim
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No Aeropark Hotel a pérgola é um convite aos hóspedes para a contemplação. A leitura de um livro ou uma conversa entre amigos se torna mais agradável sob as flores da Sete Léguas
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O mobiliário do espaço também deve ser prático, mas pode ter cortinados nos cantos, como este modelo de um resort em Bali, na Indonésia
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Com estrutura diferente das pérgolas, os gazebos são cobertos e podem até mesmo ser fechados por telas ou vidro