Da Redação
O Palio Citymatic foi lançado no mercado brasileiro no final do ano passado. O modelo conserva o mesmo design das outras versões da família Palio, mas apresenta diferenciais como vidros verdes, pára-choques pintados na cor da carroceria, além dos vidros e das travas elétricas.
O motor de 1,0 litro também é o mesmo que equipa as versões EX e ELX. Desenvolve 61 cv de potência a 6.000 rpm, e atinge torque máximo de 8,1 kgfm a 3.000 rpm. A velocidade máxima é de 152 km/h.
O funcionamento é simples: três sensores – um na alavanca de câmbio e outros dois na caixa de câmbio – reconhece a intenção da troca de marchas a ser feita pelo motorista e aciona automaticamente a embreagem.
Todo o sistema é controlados por uma central eletrônica, chamada de Interface CAN. Para interpretar os dados e permitir a movimentação do veículo, a Interface CAN está ligada à central de injeção e ignição eletrônica, aos pedais do freio, aos sensores RIT, engate, seleção, velocidade e de porta do motorista aberta e ao sistema de ar-condicionado (nos veículos equipados com este opcional). Portanto, para dirigir o veículo, basta engatar a primeira marcha e acelerar. A cada troca, o condutor deve tirar o pé do acelerador e providenciar a passagem das marchas.
No painel do veículo há um dispositivo de segurança que avisa, por meio de um sinal sonoro, caso a marcha correta não for acionada, e se o carro apresentar problemas mecânicos. Segundo os engenheiros da Fiat, o desgaste do disco de embreagem no Palio Citymatic é menor do que nos Palios comuns. Apesar da presença do sistema de embreagem eletrônica, o consumo de combustível é o mesmo do que as outras versões da família Palio. Na cidade, roda 12,8 km com um litro de gasolina e na estrada, 17,0 km/l.
Em uma pesquisa realizada pela Fiat Automóveis foi constatado que um motorista chega a trocar de marcha 350 vezes em uma hora de trânsito carregado das grandes cidades.