Modelo criado para o Brasil
A nova moto da Yamaha tem alma japonesa e simpatia brasileira. Foi projetada no Japão especialmente para o mercado brasileiro. A YBR (Yamaha do Brasil) vem tentar abocanhar uma parte da fatia do segmento de motos que mais vende no País, as de média cilindrada.
A tarefa não é nada simples. Pela frente estão a líder Honda CG Titan, que fez significativas mudanças no modelo 2000, e as concorrentes da Suzuki, Kasinski, Cagiva e Daelim.
Entre seus destaques, a YBR 125 apresenta partida elétrica e marcador de combustível. O desenho lembra muito a rival CG Titan, com os faróis redondos, mas traz uma personalidade própria. Vale lembrar que o motor a quatro tempos é o primeiro da marca com essa cilindrada, no Brasil.
A Yamaha desenvolveu o projeto junto com a matriz em dois anos, e absorveu cerca de US$ 10 milhões de investimentos. O projeto da YBR levou em conta uma curva de torque do motor em baixas e médias velocidades que privilegiasse o deslocamento no trânsito, um quadro leve e resistente, manobrabilidade e estabilidade, além de potência para uma condução tranquila.
Na parte de economia, a Yamaha afirma que o modelo é cerca de 15% mais econômico que alguns de seus concorrentes. Em testes da fábrica, o modelo fez até 70 km com um litro de gasolina, a velocidade constante de 50km/h.
Uma das deficiências do modelo é a falta do freio a disco, item oferecido opcionalmente na nova CG Titan. Tanto o traseiro quanto o dianteiro são a tambor, eficientes mas não tão seguros quanto o sistema com disco.
A marca não divulga qual a velocidade máxima atingida pela moto, mas indica 140 km/h no velocímetro. O marcador de combustível está no painel e a partida é elétrica, acionada por um botão na manopla direita. O peso de 102 kg é menor que o de concorrentes, apesar do seu porte maior. A transmissão, de cinco marchas, é feita por corrente.