Por mais que deixem os carros bonitos e personalizados, os acessórios não devem ser encarados como um investimento. Na maioria dos casos, o dinheiro aplicado na compra dos equipamentos é diluído no valor do veículo na hora da revenda.‘‘Não dá para dizer que por causa dos acessórios vai ficar mais fácil de vender o carro. Claro que a pessoa não vai perder tudo que colocou, mas ganhar dinheiro também não vai’’, explica Rafael Ribeiro, vendedor da Abrav Veículos, de Curitiba.
Rodrigo Moreira, gerente da Auto Laser de Curitiba, acredita que os acessórios valem como um diferencial na hora da venda, até tornando o veículo mais atrativo se comparado com outro que não tenha os enfeites. Mas isso, segundo ele, não significa que o dinheiro será recuperado. ‘‘Será uma coisa a mais no carro. Mas o dinheiro investido será perdido’’.
Mesmo com esses argumentos, quem gosta de enfeitar o carro não desanima. ‘‘Eu faço isso porque eu gosto. Não estou pensando no lado material, mas na satisfação pessoal’’, explicou Carolina.
Outro ponto levantado pela proprietária da Classe A vermelha é que muitos dos acessórios ela pode tirar na hora da troca. ‘‘Som, módulo, rodas por exemplo, eu posso transferir para outro carro’’. (F.O.)