ANO NOVO
GM investe US$ 15 mi contra o bug
ArquivoA fábrica da GM, em Mogi das Cruzes (SP), já equipada para enfrentar o bugAlguns passaram a virada do ano de plantão, esperando o bombástico efeito do Bug do Milênio. Passado o susto, algumas empresas concluem que valeu a pena os esforços para minimizar os problemas com suas redes de computadores. A General Motors do Brasil, por exemplo, após um longo caminho iniciado em meados de
1997, havia concluído o trabalho de adequação de sua infra-estrutura e
sistemas ao impacto da entrada do ano 2000.
Para isso, 42 mil itens de infra-estrutura, entre computadores,
dispositivos de manufatura, estações de trabalho de engenharia e outros
componentes, foram inventariados, testados, alterados ou sumariamente
substituídos, somente nas unidades brasileiras.
Na área de informação, cerca
de 495 sistemas de computação foram corrigidos, testados e reimplantados ao
ambiente operacional da empresa.
No topo de todas essas medidas, que custaram a GM mundial cerca de US$ 15
milhões, somente com o programa para a América Latina, África e Oriente Médio, a General Motors do Brasil fechou o seu Programa de Preparação com o
desenvolvimento de Planos de Contingência contra possíveis eventos do ano
2000, tais como falhas de fornecimento de energia elétrica e comunicações,
falhas em sistemas de seguranca, transportes, provisão de fornecedores,
comunicação e funcionamento de concessionárias.
Durante a ‘‘virada’’, cerca de 400 profissionais das mais diferentes áreas da
General Motors do Brasil e da EDS estiveram a postos
em equipes de manutenção e contingência.
O Centro de Comando do Brasil, em São Caetano, está conectado ao Centro de
Comando de Maidenhead, na Inglaterra, que sustenta a
cadeia de comunicação com Ásia/Pacífico e a Europa.