Se a evolução digital e tecnológica transformou o modo como as pessoas se relacionam, o uso das novas tecnologias e a conectividade também provocaram mudanças no ambiente educacional. O modelo de ensino no qual o professor decide como e o que os alunos irão aprender e salas de aula ocupadas por crianças e jovens passivos diante do conteúdo transmitido pelo educador já não têm mais lugar nos dias atuais.

A revolução na educação trouxe desafios embalados em novos conceitos que pregam o resgate da autoralidade, do sentir e o resgate do humano, instigando educadores e educandos a buscarem ferramentas para colocar os dons e os talentos individuais a serviço da sociedade. Sob essa nova perspectiva, a educação como formadora de cidadãos mais conscientes de seu papel no mundo deixa de ser uma experiência inovadora e passa a ser uma necessidade em um momento em que a internet tenta massificar comportamentos e ideias, com novos gurus e influencers ditando padrões e regras.

“É uma sensação imensa poder afirmar que o EncontrosFolha tem contribuído muito em muitas questões que hoje, Londrina e o Norte do Paraná têm a avançar. E isso graças não só ao formato, que vai além de um evento onde debatemos o tema relevante. Saímos daqui com propostas, soluções”, destacou o superintendente do Grupo Folha de Londrina, José Nicolás Mejía.

Com baixos indicadores educacionais, Mejía ressaltou a urgência de se discutir novos caminhos para a educação nacional como forma de reduzir a desigualdade social e a falta de oportunidades. “Sabemos que a educação é o principal pilar para alcançar o desenvolvimento sustentável de qualquer sociedade, de qualquer cidade, de qualquer país. Temos casos incríveis que focaram na educação, com um planejamento sério a longo prazo, e conseguiram resultados muito bons”, observou o superintendente.

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| Foto: Roberto Custodio

Mejía lembrou ainda que se de um lado a pandemia de Covid-19 acelerou a implantação da tecnologia na educação, a crise sanitária também revelou desigualdades. “Isso também tem que ser colocado sobre a mesa e discutido porque é uma realidade que temos que enfrentar e encontrar uma solução. Quando falamos de inovação, não falamos só sobre tecnologia, falamos também sobre modelos educacionais, sobre métodos pedagógicos.”

O CEO da Upper, movimento educacional chamado de ADucation, termo resultante da fusão entre a propaganda (advertising, em inglês) e a educação, defende que o aprendizado, hoje, é um processo que transpõe os limites das instituições de ensino e vai além da fase escolar. “A mídia é hoje uma das grandes ferramentas que precisa ensinar toda empresa a ser uma escola, a ser uma empresa de educação. Pode ser padaria, açougue ou uma multinacional”, disse Flávio Tavares. “Qualquer empresário, qualquer empresa, deveria tangibilizar o seu propósito, aquilo que ele mais acredita através da educação.”

Tavares fala na era do lifelong learning, que pode ser traduzido como “aprendizado ao longo da vida” e que, na prática, sustenta que não há data ou prazo definido para que se encerre o processo de aquisição de conhecimento. Enquanto o indivíduo estiver vivo, ele terá lições a serem aprendidas.

E se mudam os termos, alteram-se também os formatos. Construir uma educação voltada para o que é original e intrínseco a cada indivíduo, fazendo com que ele se destaque em seu meio por suas características e talentos, com experiências que valorizam mais o sentir do que o pensar, promovendo e estimulando as relações interpessoais, aponta o CEO, é uma forma de educar no futuro sem deixar de olhar para o passado. É o que Tavares define como back to the future (de volta ao futuro). “A nova educação, esse olhar sobre o quanto a vida pode ser transformacional, enquanto a gente caminha, ele é muito olhar para o passado e trazer o passado para o presente.”

Tavares mostrou ao público presente que o aprendizado continua até quando saímos da escola. Os outros dois painelistas que participaram do EncontrosFolha trouxeram a experiência que acontece hoje nas salas de aula, já transformadas pelo período pandêmico. Silvana Rodrigues Quintilhano, docente da área de educação da UTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), disse que está sempre aprendendo a ensinar. Para ela, o importante é a quebra de paradigmas e isso ela consegue fazer através de metodologias ativas de aprendizagem onde a tecnologia nem sempre é a protagonista. “Temos que ser inventores dentro de contextos onde faltam recursos para investimentos. A Educação 4.0 ainda é uma utopia em realidades onde jovens não têm acesso a internet. A falta de recursos não deve ser limitadora e a sala de aula continua sendo um ambiente de transformação e inovação”, diz.

Sempre na esteira da demonstração prática de como a tecnologia pode revolucionar o ambiente escolar, Fernando Accorsi, professor do IFPR, trouxe para o público o case das Oficinas de Pensamento Computacional da Escola Municipal Maestro Roberto Pereria Panico, entre 2019 e 2021, dentro do programa WASH (Workshop de Aficionados por Software e Hardware), para alunos do terceiro, quarto e quinto anos. “As trinta oficinas permitiram a criação de um espiral de aprendizagem criativa, popularizando a ciência e tecnologia. Veio a pandemia e tivemos que repensar os formatos. Foi um desafio e uma oportunidade de fazer diferente”, diz. Accorsi afirma ter percebido que a tecnologia pode ajudar a preencher a lacuna deixada pela pandemia, através de uma aprendizagem mais lúdica, explorando novas abordagens. “Os professores, de todas as áreas, devem entender que a tecnologia é uma aliada. A capacitação vai muito além de cursos e sei que não é fácil sair da área de conforto”, diz. Ele também defende uma mudança de atitude por parte dos educadores.

Os três panelistas participantes do EncontrosFolha mostraram que, mesmo com a revolução tecnológica, a paixão que move os educadores continua intacta: eles seguem buscando despertar o propósito, a sede de conhecimento e valorizando o humano. Preparando cidadãos para atuarem na sociedade de uma maneira mais justa, criativa e inovadora.

Educação deve ser pautada nos talentos e nos sentimentos, defende CEO

Flávio Tavares, da Upper, diz que revolução da educação passa por resgate da autoralidade, do sentir e do humano

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| Foto: Roberto Custodio

Em dois anos, os brasileiros aumentaram em uma hora e 30 minutos o tempo médio que passam conectados ao celular. Em 2019, os usuários gastavam 4,1 horas diárias nas redes sociais e, no ano passado, a média foi de 5,4 horas. O cálculo foi feito pela consultoria norte-americana AppAnnie e o levantamento considera apenas os aparelhos com o sistema operacional Android. Com esse resultado, o Brasil aparece no topo do ranking de conectividade pelo segundo ano consecutivo. Somados, os usuários no país passaram 193,3 bilhões de horas em seus smartphones no ano passado.

O avanço da conectividade conta com o amparo de políticas públicas de inclusão digital e o amplo acesso à internet impõe mudanças sociais, econômicas e comportamentais. No sistema de ensino, a inserção de novas tecnologias revolucionou a maneira de transmitir conhecimento e também o modo de aprender. A educação segue sendo a base da transformação social, mas a forma como se educa teve que passar por ajustes.

Neste cenário, chegamos à era do lifelong learning, afirma o CEO da Upper, Flávio Tavares. Um tempo que exige deixar para trás antigos conceitos sobre educação para adotar novas formas de abordagem, mais condizentes com as novas rotinas, novas ferramentas e com o grande volume de informações. “A aprendizagem não é mais uma fase da vida. Hoje, fazemos todas essas coisas o tempo todo. Tem mudanças muito desafiadoras acontecendo agora.”

A revolução da educação defendida por Tavares começa pelo resgate da autoralidade. Em uma época em que a cada dia surgem novos gurus, coaches e digital influencers ditando tendências de consumo, comportamento e estilo de vida, o grande desafio é buscar a originalidade. “O problema da educação real, do aprendizado humano, passa por como lidar com o diferente, o contraditório, pelo que não se encaixa comigo e isso é culpa do algoritmo, que dita a sua capacidade de pensar”, apontou.

A jornada de vida deve ser pautada na busca pelo protagonismo, defende Tavares. “A gente começa a fazer mais perguntas, mais questionamentos”, disse o CEO. “E aí entra o conceito do lifelong learning, essa percepção de que não dá, em uma educação, nesse resgate da autoralidade, para reduzir a educação a uma estrutura física fechada como se aquele ambiente fosse transformar a vida do meu filho, a sua ou a minha vida.”

Hoje, não é mais um diploma de MBA (Master of Business Administration) que irá garantir uma boa colocação no mercado de trabalho, mas a capacidade de aprender a todo instante. Processo que passa pelo segundo pilar da revolução da educação apregoada por Tavares, que é o resgate do sentir. Nesse ponto, o mindset, a configuração mental, dá lugar ao feelset, o controle dos sentimentos. “A maior tecnologia que existe hoje no planeta Terra se chama sentimento. A vibração da emoção, de não ficar indiferente na vida.”, disse o CEO. “Dez por cento do aprendizado humano é conhecimento, o que se ensina nas escolas. No celular, qualquer um tem acesso a todo tipo de conhecimento. Vinte por cento são conexões, trocas que você faz quando você caminha. E 70% são as experiências. Não tem a ver com sentar na cadeira e ficar olhando o horizonte.”

O terceiro alicerce da revolução da educação fala do resgate humano, que começa pela heutagogia. Conceito que difere da pedagogia por permitir que o aluno defina o que e como ele vai aprender. “A heutagogia é a nova perspectiva que a gente precisa trazer para a educação. A gente precisa ouvir mais as pessoas, provocar mais as pessoas. Quando a gente olha o conceito de trazer o humano para a educação, a gente precisa resgatar o significado, o que faz o coração bater mais forte. Esse olhar sobre o quanto a vida pode ser transformacional enquanto a gente caminha, é muito back to the future (voltar para o futuro). Trazer o passado para o presente.”

Para quem acredita que a aplicação desses novos conceitos na produção de conhecimento e aprendizado é uma realidade muito distante do momento atual, especialmente no ensino público, Tavares observa que a dificuldade maior está em reconhecer que os antigos modelos educacionais não funcionam mais. “Muita gente faz a desculpa pronta nas escolas. ‘Ah, o MEC é engessado’. Mas quantas escolas estão fazendo trabalhos de contraturno, de provocar um pouco mais o feelset, de trabalhar um pouco o desenvolvimento da inteligência emocional de uma criança?”, questionou. “É possível fazer algumas mudanças e mesmo que pareçam poucas mudanças, são elas que vão, daqui a alguns anos, nos colocar no ponto da coerência entre o mundo que a gente está vivendo, as transformações que existem nele e a forma que a gente escolheu e está adotando para educar nossos filhos.”

Desafios vão além das tecnologias para os professores

Professora da UTFPR destaca a importância dos processos ativos de aprendizagem e diz que desafio vai além da tecnologia

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| Foto: Roberto Custodio

Os processos de aprendizagem são dinâmicos e os desafios para os educadores vão além do saber lidar com as novas tecnologias. Defensora das metodologias ativas de aprendizagem, a docente da área de educação da UTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), Silvana Rodrigues Quintilhano, uma das painelistas do 16° EncontrosFolha, afirma que o rompimento de paradigmas dentro do sistema tradicional de ensino expande as possibilidades, tanto para os professores quanto para os alunos. É uma inovação para as salas de aula de uma forma acessível.

“Sou de uma instituição pública, dentro de um contexto um pouco diferente, sem muitos incentivos para investimentos. Temos que ser inventores. A falta de recursos não deve ser um fator limitador. O grande desafio para nós, que continuamos a formar cidadãos, é mostra que ainda podemos fazer a diferença”, afirma.

O trabalho com novas metodologias é um desafio também para os docentes, continua a educadora, que defende que o professor deve ser mais do que um mero replicador de experiências. “É necessário que quem leciona também tenha predisposição de aprender, para ensinar esses novos protagonistas da sociedade. Uma troca de expectativas”, diz Quintilhano. Impossível não relacionar o período da pandemia com a nova realidade da sala de aula que mesmo agora, de volta ao presencial, aparece totalmente transformada.

O impacto da tecnologia foi grande e pegou muitos professores despreparados para esse único caminho de acesso aos alunos durante o isolamento. “Tivemos que nos adaptar e tentar levar todo o processo da sala de aula presencial para o universo tecnológico online, dentro de um painel de contrastes. De um lado, a revolução tecnológica e de outro, muitos jovens sem acesso a internet de qualidade, através de uma banda larga, por exemplo”, comenta.

A situação continua complexa, exige um olhar especial dos órgãos governamentais para que ocorra um avanço, na opinião de Silvana Quintilhano: “A tecnologia tem que se tornar uma auxiliadora dos processos de aprendizagem, atuando em fases diversas do processo. A tecnologia é uma ferramenta de construção e foi um desafio para muito professores, para mim inclusive. Na pandemia, era o único meio para continuarmos a transmitir o conhecimento. Todos nós estávamos acostumados ao presencial e, de repente, tudo se tornou ausência”, relembra.

Quintilhano ainda diz que, para os educadores, o processo de adaptação não terminou e está apenas começando. “Agora voltamos para a sala de aula com alunos que não estão mais adaptados ao presencial”, diz. Ela afirma que está em curso um processo de reorganização, readaptação e de inovação. “A tecnologia é um suporte pedagógico, uma auxiliadora; não consigo enxergá-la como substituta. É o professor quem vai conseguir reverter a situação. Para tanto, ele precisa de capacitação e subsídios para esse novo processo de aprendizado. O mais difícil é transformar toda a teoria em prática. Sabemos que é desafiador, pode ser demorado e frustrante. Talvez falte aos professores uma instrumentalização e o entendimento que não precisam de nada além do entusiasmo e experiências motivadoras”, comenta. “A sala de aula continua sendo o melhor espaço para o aprendizado e construção do conhecimento porque é ali que as pessoas se relacionam”, completa a professora.

O ensino da computação para o exercício da cidadania

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Uma criança, sem noção alguma de computação, estaria realmente sendo preparada para exercer a cidadania e progredir no mundo do trabalho? A partir dessa provocação, o professor da área de TI do IFPR (Instituto Federal do Paraná), Fernando Accorsi, abriu a sua fala durante o EncontrosFolha. Em fevereiro desse ano, foi aprovada a norma sobre o ensino da computação na Educação Básica dentro da BNCC, a Base Nacional Comum Curricular.

Na prática, isso significa que a computação passará a ser uma disciplina regular obrigatória em todas as escolas do Brasil, já no ano que vem, a partir do primeiro ano do Ensino Fundamental. Accorsi explica que a norma se apoia em três eixos: o Mundo Digital, em que o aluno vai compreender as tecnologias, tanto os equipamentos (hardware) quanto os programas (software e rede de dados); a Cultura Digital, que seria como essas crianças se relacionam com o mundo digital, uma participação consciente e democrática, com o desenvolvimento crítico, ético e responsável em relação às tecnologias, além do impacto das mesmas na sociedade; e o Pensamento Computacional, que faz referência à habilidade de trabalhar com problemas e suas soluções através do desenvolvimento de algoritmos, a base de todo o funcionamento e aplicável em diversas áreas do conhecimento. “O desenvolvimento do pensamento computacional é mais desafiador a ser trabalhado dentro da Educaçao Básica”, avalia.

A experiência com as Oficinas de Pensamento Computacional, realizadas na Escola Municipal Maestro Roberto Pereria Panico, entre 2019 e 2021, dentro do programa WASH (Workshop de Aficionados por Software e Hardware), para alunos do terceiro, quarto e quinto anos, demostrou que a tecnologia é uma potente estimuladora da aprendizagem ao despertar a empatia, a colaboração e a experimentação, em um espiral de aprendizagem criativa, além de ter popularizado a ciência e a tecnologia no ambiente escolar.

“Toda vez que começa uma discussão sobre tecnologia, observamos que as iniciativas sempre são muito fundamentadas na compra de equipamentos: computadores, tablets, impressoras 3D...Na verdade, a computação é muito mais do que os equipamentos. É possível trabalhar a compreensão da tecnologia e o uso dela a ponto de as crianças conseguirem se expressar a partir disso. Esse é o grande ponto”, diz Accorsi. O foco das oficinas foi apresentar a tecnologia para os alunos como uma forma de expressão, com resultados muito positivos, na avaliação do professor.

“Após as oficinas, as crianças continuaram a utilizar os conceitos relativos ao pensamento computacional no dia a dia e nas atividades da escola”, comenta. Para Accorsi, o interessante também é notar que tanto o Instituto Federal quanto a Escola Maestro Panico são públicas. “A experiência nos mostrou que é possível isso acontecer dentro da realidade do ensino público”, diz. “A aprendizagem criativa desperta a paixão que é um fator mobilizador e faz com que o processo continue, dá um significado”, analisa.

A diretora da Maestro Roberto Pereria Panico, Thatiane Verni Lopes de Araújo, confirma as impressões do professor com brilho nos olhos. “As oficinas preparam as crianças para a iniciação científica. Hoje, nossos alunos têm noção de programação e conseguem ter soluções para problemáticas do dia a dia da escola, além de continuarem a participar de outros projetos”, conta.

Entre as soluções, a diretora destaca os estudos para o desenvolvimento de um sensor que espante as pombas do pátio e a Horta 4.0 com dispositivos que conseguem medir a umidade do solo. Outro fator positivo é que os egressos das oficinas passaram a socializar com os alunos que não puderam participar. “Eles se sentem mais motivados, capazes de aprender e ensinar, de desenvolver soluções para problemas reais. Além de ser lúdico, existe uma temática social muito importante por trás das atividades”, diz orgulhosa.

O 16º EncontrosFolha debateu “Inovação, Tecnologia e Conectividade em Educação”. Qual é a importância da escolha deste tema?

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“O que nós vemos é uma camada de eventos ou iniciativas muito voltadas para uma discussão mais ferramental, centrada nas tecnologias, enquanto que no nosso entendimento, o que deveria estar sendo feito é uma discussão mais centrada nas capacidades humanas para lidar com isso”

DIEGO MENÃO, diretor na Upper

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“A inovação, tecnologia e conectividade são os pilares para uma nova visão para a educação. Em um mundo totalmente transformado, a escola tem que caminhar olhando para o novo, para as novas ferramentas que surgem para melhorar o aprendizado, mas não pode esquecer da essência, da empatia, da convivência com o outro”

MÁRCIA KOBAYASHI, diretora de Educação da Acil

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“O tema proposto neste EncontrosFolha é extremamente importante e pertinente. Não só pela necessidade de discutir a transformação na área de educação, mas também pelas mudanças que essas tecnologias e inovações estão provocando na vida das pessoas”

LICIANA PEDROSO, consultora de Negócios do Sebrae

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