INDEPENDÊNCI@ Entrincheiradas entre a cultura japonesa, que ainda espera que a mulher sacrifique sua carreira pela família, e o desafio de participar intensamente do mercado de trabalho fora de casa, as mulheres casadas japonesas encontram na web uma alternativa de realização profissional: a conexão doméstica à Internet. Armadas com computadores pessoais elas trabalham em casa, atendendo à crescente demanda de serviços de processamento de dados, paginação e desenho de websites. Exemplos master: Fumiko Yoshinaga, mãe de três filhos e residente na área rural de Miyazaki, comanda a Casa Criativa – um negócio que gira em torno de um Pentium de 400 megahertz, duas impressoras a laser, um fax e uma conexão à Internet. Em mês favorável (uma constante) repassa para outras mulheres mais de US$ 10 mil em trabalhos socilitados por grandes companhias. Em Tóquio, e agora em escritório com endereço comercial, Yumi Kasamatsu administra uma rede nacional de 180 mulheres que trabalham em casa. Mãe de dois filhos, seu negócio começou em 1993 quando comprou um PC usado. Trabalhou até de graça para aprender o básico e convencer grandes empresas de que poderia consolidar dados para elas.