Imagem ilustrativa da imagem Ele tem muito crédito
| Foto: Gustavo Oliveira/LEC



Dagoberto é disparado o melhor jogador do Londrina na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas o futebol muitas vezes é ingrato, e quis o destino que fosse ele o cara a perder o pênalti que seria o responsável por colocar o time no G4 a duas rodadas do fim do torneio. Tem crédito de sobra e, se o Londrina ainda briga pelo acesso, é por causa dele e de seus gols. Entretanto, há torcedores de memória fraca que ousaram crucificá-lo. Menos, gente, bem menos!

Por falar em injustiçado, outros dois jogadores desse elenco merecem um pedido de desculpas de muuuuita gente. O goleiro Vagner, quando chegou, pegou o time em má fase absurda, com treinadores perdidos e com uma defesa que era a "casa da mãe Joana". Levou a culpa, chegou a ser tachado de "goleiro chama gol", mas é, sem dúvida, um dos destaques dessa recuperação incrível do Londrina. O que ele pegou nesta reta final de Série B é brincadeira.

O outro é o atacante Paulinho Moccelin. Muita gente torceu o nariz, torcedores e imprensa, quando foi anunciada a volta dele. Mas hoje ele é fundamental no esquema do técnico Roberto Fonseca e está jogando demais. Não desiste de nenhuma bola, marca, ataca, vai para cima da defesa e foi responsável diretamente por boa parte dos gols que o time fez nas últimas rodadas.

São muitos os jogadores que cresceram nesta reta final e isso faz com que o Londrina seja um dos times mais consistentes do segundo turno da Série B e um dos que apresentam o melhor futebol, sempre buscando o gol e criando muitas chances. Motivos de sobra para acreditar que ainda dá.

O Londrina ainda tem totais condições de subir para a Série A. Precisa vencer seus dois jogos, contra o CRB, em casa e com 20 mil pessoas no Café (assim espero), e fora, contra o Guarani, que já não quer nada mais no torneio. O resto dos resultados de que precisa, o destino se encarregará de fazer. Se for a hora de o Tubarão chegar à Série A, ele terá a combinação de placares que precisa caso faça a sua parte. Nunca foi fácil nada, por que agora seria?