Imagem ilustrativa da imagem Psicopatas no poder
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Estive relendo o livro "Ponerologia — Os Psicopatas no Poder", do psiquiatra polonês Andrew Lobaczewski (1920-2007), que testemunhou a ascensão do comunismo em seu país natal. Anotei algumas frases que ajudam a elucidar o momento grave que vivemos no Brasil:
"Quando chegam os tempos ruins e as pessoas ficam impressionadas pelo excesso de mal, elas precisam reunir todas as suas forças físicas e mentais para lutar pela existência e proteger a razão humana."
"Nosso mundo natural de conceitos atinge o psicopata como uma convenção quase incompreensível, sem nenhuma justificação na sua própria experiência psicológica. Eles pensam que os costumes e os princípios de decência são uma convenção externa inventada e imposta por alguém (‘provavelmente por padres’), tola, onerosa, em alguns casos até mesmo ridícula. Ao mesmo tempo, contudo, eles enxergam facilmente as deficiências e as fraquezas da nossa linguagem."
"Os psicopatas têm três qualidades principais: a ausência de um senso de culpa por suas ações, a inabilidade de amar verdadeiramente e a tendência para ser tagarela, de um modo que se desvia facilmente da realidade."
"Amor, para o psicopata, é um fenômeno efêmero voltado para a aventura sexual. A religião, que ensina o amor ao próximo, também o atinge como se fosse um conto de fadas."
"Qualquer tentativa de realizar a ideia comunista pelo caminho revolucionário, seja violento ou dissimulado, leva a uma distorção do processo na direção de formas anacrônicas e patológicas, cujas essências e conteúdos permanecem inacessíveis para as mentes das pessoas comuns."
"No psicopata, um sonho emerge como um tipo de utopia do mundo ‘feliz’ e de um sistema social que não os rejeite nem os force a se submeter a leis e costumes cujo significado é incompreensível para eles. Eles sonham com um mundo no qual seu modo simples e radical de experimentar e perceber a realidade fosse o modo dominante, onde eles poderiam, é lógico, garantir segurança e prosperidade. Nesse sonho utópico, eles imaginam que aqueles ‘outros’, diferentes, mas também tecnicamente mais habilidosos que eles, deveriam ser colocados para trabalhar de forma a atingir esse objetivo par os psicopatas e outros do seu tipo. ‘Nós’, dizem eles, ‘criaremos um novo governo, de justiça’. Eles são preparados para lutar e para sofrer pelo bem deste novo mundo corajoso e, também, é claro, para infligir o sofrimento sobre os outros. Essa visão justifica matar as pessoas, cujo sofrimento não lhes causa compaixão, porque ‘eles’ não são exatamente da mesma espécie."
"Te cuida, te cuida, te cuida, imperialista! A América Latina vai ser toda socialista!"
(Congresso em Foz do Iguaçu, no último dia 26, com a presença de Lula, Gleisi e Fernando Lugo)
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