Imagem ilustrativa da imagem Che Guevara está vivo
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"Fuzilamos e continuaremos a fuzilar tanto quanto necessário. A nossa luta é uma luta até à morte!"
(Ernesto Che Guevara, 11 de dezembro de 1964)

Há 50 anos, Che Guevara era executado na Bolívia. Vem a ser profundamente simbólico o fato de que a morte do guerrilheiro comunista tenha ocorrido exatamente meio século após o golpe de estado conhecido como Revolução Russa. Em 1917, também 50 anos antes, Nossa Senhora havia dito aos pastorzinhos em Fátima: "A Rússia espalhará seus erros pelo mundo". Amado pela esquerda, Che é a consequência lógica da utopia revolucionária: um monstro apresentado como herói.

A má notícia é que Che está vivo. O homem que defendia "o ódio intransigente ao inimigo" como fator essencial da luta revolucionária conseguiu disseminar sua doutrina e exportar suas ideias genocidas para lugares tão diferentes entre si como o Brasil e os Estados Unidos. O ódio que ele tanto amava tornou-se global.

Che está vivo. Guardou as armas, tomou banho, fez a barba e saiu pelo mundo pregando paz e amor — menos para os cristãos, os conservadores e todos aqueles que ousam ir contra a agenda politicamente correta.

Che está vivo na turma do Projac e do jornalismo engajado, que decidiu declarar guerra ao povo brasileiro, defendendo tudo aquilo que a maioria das pessoas rejeita: a bandidagem, o aborto, as drogas e o abuso de inocentes.

Che está vivo nas poderosas instituições bilionárias que financiam a bagunça toda.

Che está vivo no atirador que alveja os eleitores de Donald Trump no show de música country.
Che está vivo nos ricos e famosos que querem destruir as famílias — desde que sejam as famílias dos trabalhadores, e não as deles.

Che está vivo nos que perseguem a fé cristã.

Che está vivo nos artistas que não fazem arte, nos escritores que não sabem escrever, nos músicos que não fazem música, nos intelectuais que não pensam — todos tão nus quanto o rei estúpido no conto de Hans Christian Andersen.

Che está vivo nas aulas dos professores de histórias mal contadas que transformaram departamentos universitários em centros para formação de militantes políticos.

Che está vivo nos que defendem doutrinas como o socialismo e o fascismo, quando deveriam estudá-las como patologias.

Che está vivo no discurso dos censores que bradam contra a censura, reeditando a farsa dos anos 60.

Che está vivo na mente daqueles que desejam fazer lavagem cerebral ideológica em nossos filhos.

Che está vivo nos que, como ele, disseminam a cultura da morte, apresentando-a como a "construção de um mundo melhor".

Che está vivo na cara de nojo da atriz global enquanto ouvia Dona Regina falar.

No passado, eu também acreditei em Che Guevara. Isso me enche de vergonha e arrependimento, mas também me dá esperança de que um dia nos veremos livres dele e de suas mentiras para sempre. S. João Paulo II já nos ensinou que é possível derrotar esse inimigo sem disparar um só tiro — apenas com a verdade.