Os vereadores e as vereadoras da Câmara de Londrina se reuniram na tarde desta quinta-feira (30) para a 42ª sessão ordinária de 2022.
Os vereadores e as vereadoras da Câmara de Londrina se reuniram na tarde desta quinta-feira (30) para a 42ª sessão ordinária de 2022. | Foto: CML/Devanir Parra

Por unanimidade, a Câmara Municipal de Londrina aprovou nesta quinta-feira (30) a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o exercício de 2023. A proposta, apresentada pelo Executivo, estima as receitas e despesas municipais do próximo ano em R$ 2,69 bilhões em valores correntes, com variação de 14,57% em comparação com o projetado para 2022.

Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, o projeto também apresenta as metas e prioridades da gestão Marcelo Belinati (PP) na organização e a estrutura dos orçamentos, as diretrizes específicas para o Legislativo, além da previsão relativa às despesas do Município com pessoal e encargos sociais. Sem polêmicas, a LDO já havia sido debatida em audiência pública, que ocorreu em 6 de junho de 2022. O texto foi aprovado em primeiro turno em maio e não houve apresentação de emendas (alterações no texto original) por parte dos parlamentares.

ICMS

A LDO estabelece as metas e prioridades que vão balizar a LOA (Lei Orçamentária Anual de 2023, peça que será enviada à Câmara no segundo semestre e votada até dezembro, e que será o orçamento propriamente dito. Segundo a diretora de orçamento da Secretaria Municipal de Planejamento, Darling Maffato, o impacto da mudança de alíquota do ICMS que poderá ser de R$ 30 milhões a menos na receita corrente líquida não consta na LDO. Isso porque a redução da alíquota discutida em âmbito federal ocorreu depois do envio da LDO, que chegou em meados de abril para debate na Câmara Municipal. As correções nas projeções serão ajustadas na LOA para 2023.

EMPRÉSTIMO

Pelo mesmo motivo, na LDO também não aparece a operação de crédito de R$100 milhões em contrato firmado com a Caixa Econômica Federal. "A lei foi aprovada após o envio da LDO. A operação de crédito será inserida no projeto da LOA que segue em agosto para a Câmara, juntamente com as adequações do PPA e LDO", respondeu a diretora. No início do mês de junho, os vereadores autorizaram a atual gestão a contrair o empréstimo por meio de contrato com o banco estatal com objetivo de captar recursos para recuperação da malha asfáltica de ruas e avenidas dos bairros de Londrina.

Além dos R$100 milhões do empréstimo bancário, o município prevê arrecadar R$ 1,15 bilhão em tributos municipais como ISS e IPTU e os outros R$ 1,19 bilhão em transferências oriundas do Estado e da União. De acordo com as leis federais, a LDO precisa ser sempre aprovada antes do recesso parlamentar, geralmente no primeiro semestre de cada ano. Os vereadores suspenderão os trabalhos por duas semanas entre os dias 16 e 30 de julho.

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