Entre os registros de avistamentos de Ovnis disponibilizados pelo Arquivo Nacional e que contêm informações sobre a localidade da ocorrência, o Paraná lidera o número de relatos. Entre os mais de 740 documentos, 40 são de moradores do Estado, sendo 24 deles em Curitiba e outros quatro na Região Metropolitana da capital, curiosamente uma região do País conhecida pela grande quantidade de dias nublados durante o ano. ,

Imagem ilustrativa da imagem Paraná é estado com mais registros de Ovnis
| Foto: Mario Tama/AFP

Um dos relatos data de 10 de fevereiro de 1998, no bairro Água Verde. Entre 23 horas e meia-noite, momento em que um morador estava na sacada do apartamento e, quando olhou para o lado, notou no céu a presença de um objeto que lembrava um cometa. “Era uma bola, bem nítida. Quando se moveu, deixou um rastro para trás e sumiu de repente. Tudo isso durou uns 30 segundos”, relembrou. A trajetória do objeto, da direita para a esquerda, indicava que ele se deslocava no sentido do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, para o Aeroporto de Bacacheri. “Era do tamanho de um avião, mas não era um avião. Liguei para o Cindacta e disseram que não tinha nada. Foi marcante. Minha esposa estava em casa, a chamei para ver, mas não deu tempo”, contou ele, 20 anos depois.

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| Foto: Mario Tama/AFP

Morador do bairro Cabral, na capital paranaense, Ruy Fernando Dias também relatou ao Cindacta uma movimentação suspeita no céu. Na noite de 28 de abril de 2001, quando foi fechar a janela do apartamento localizado no quinto andar, notou uma luz avermelhada, “diferente de uma estrela”. Imediatamente telefonou para o centro de defesa aérea informando o que via. “A pessoa que atendeu perguntou se eu tomava remédio e se eu havia ido a alguma festa”, recordou. Logo depois, outras duas luzes também avermelhadas se juntaram à primeira e, na sequência, foram se distanciando. “Minha esposa também viu. Não era uma estrela e nem um avião. Era muito alto e a noite estava bem escura. O oficial (que registrou a ocorrência) disse que daria uma resposta, mas nunca mais deu”, comentou. “Foi em uma época em que houve um lançamento de foguete na Rússia. Eu não sei se o que vimos era um satélite ou não.”

Segundo ele, as luzes circulares formavam um triângulo e o movimento era contínuo, retilíneo, como um avião. “Mas pelas cores, tenho certeza de que não era uma aeronave. A gente não sabe se era um disco voador.”

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