Parque do Japão
Parque do Japão | Foto: Marcos Zanutto - Grupo Folha

Maringá - O que todo turista deve conhecer em Maringá? Moradores da cidade apontam pontos clássicos para que os visitantes vivam o local como um típico maringaense. Catedral, Parque do Ingá, cachorro-quente, saiba os passeios e comidas mais apreciados por eles.

“Parque do Japão é uma boa indicação para conhecer um pouco a história dos imigrantes japoneses e também porque é um local bem aconchegante, tem lago, carpas...”, indica Sueli Spanhol, 52, gerente de educação integral. Para ela, o que simboliza a cidade é a Catedral e também as vias arborizadas. “O que eu mais gosto aqui é a arborização e a distribuição da cidade, eu não trocaria aqui por outro local”, acrescenta.

Apaixonada pela cidade, Spanhol tem uma lista de lugares para indicar: Parque do Ingá, Buracão, Templo Budista, Catedral, Museu Mudi. “Tem muitos lugares, todo mundo tem que conhecer os pontos turísticos e a cidade toda”, brinca. Para a gerente de educação, a comida do maringaense é cachorro-quente, mas conta que o local tem vários bons restaurantes com oferta diversificada.

“A Catedral à noite é muito bonita, o pessoal gosta de ficar conversando na praça em volta. E o Parque do Ingá também é bastante movimentado pela manhã para quem gosta de praticar exercícios”, indica Thais Bonora, 24, que é moradora de Sarandi, mas está na cidade todos os dias a trabalho. A assistente de vendas conta que como todo bom maringaense, o turista deve provar o cachorro-quente da cidade. “Praticamente o prato típico”, ri.

 Parque do Ingá
Parque do Ingá | Foto: Marcos Zanutto - Grupo Folha

O recepcionista de condomínio, Pedro José dos Santos, 64, mora há 25 anos no local e indica um passeio pela Catedral, o Parque do Ingá e os quatro maiores shoppings. Para ele, não o cachorro-quente, mas outro prato é considerado típico do maringaense. “O porco no tacho, tem um restaurante que fica no distrito de Iguatemi”, indica. Santos é um apaixonado pela Cidade Canção. “É maravilhosa, não trocaria por outras maiores por aí.”

MERCADÃO

Para quem quer confraternizar, o Mercadão de Maringá é parada obrigatória. Com variedade de estabelecimentos gastronômicos, o local chama atenção dos turistas e moradores. Diva Peres, 40, e Onur Aslam, 29, moram há seis meses na cidade e estavam passando pelo local pela primeira vez. “Desde que eu mudei, queria ter vindo conhecer o Mercadão, eu não sabia como era. Estou gostando”, afirma a contadora.

Oswaldo Basso, 58, é proprietário de um estabelecimento que está instalado desde o início, há 10 anos. “Aqui é um centro gastronômico, encontra-se tudo relacionado à gastronomia, tanto restaurante, como bebidas, vinhos, temperos. O maringaense, além de fazer compras, vem para confraternizar, beber com os amigos, pega um vinho de uma loja, salame e queijo de outra loja e aproveita”, comenta, acrescentando que a diversidade é que atrai o público para o local.

É a mesma opinião de Rawad Yassine, 39, proprietário de um restaurante libanês no local. Ele conta que os finais de semana o espaço fica bastante movimentado. “O maringaense é exigente, ele gosta de comida de qualidade.”, afirma. Esfiha, kibe cru, kibe assado, coalhada e doces árabes são os pratos que mais vendem no estabelecimento.

Luiza Segantin, 74, é londrinense, mas vive em Maringá há 31 anos. Em compras pelo Mercadão, conta que visita o local com frequência. “Gosto daqui, tem coisas naturais, queijos, vinhos, muitas coisas diferenciadas juntas. Nos finais de semana, eu venho pela variedade de alimentação”, comenta. A empresária aposentada conta que maringaense gosta de sair para comer, que a cidade tem ótimas opções e não economiza nos elogios àquela que escolheu para viver. “Tem qualidade de vida, gosto da arborização, do porte, da topografia, dá para andar de bicicleta na cidade inteira. Adotei Maringá e não pretendo sair.”