Imagem ilustrativa da imagem Prefeito reafirma que problema em ocupação é de esfera federal
| Foto: Ricardo Chicarelli


Depois de permanecerem 24 horas acampados no gramado do Centro Cívico de Londrina, manifestantes que ocupam há quase um ano o Residencial Flores do Campo (zona norte) foram recebidos na tarde desta quinta-feira (21) pelo prefeito Marcelo Belinati (PP) em seu gabinete. A reunião, fechada para a imprensa, durou cerca de três horas e teve poucos avanços.

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Os moradores dos imóveis inacabados do Programa Minha Casa Minha Vida pediram garantias para continuar no residencial ou a realocação das 400 famílias em outras moradias. O prefeito reforçou o que o presidente da Cohab-Ld (Companhia de Habitação de Londrina) Marcelo Cortez, havia dito à FOLHA no dia anterior. Segundo ele, o empreendimento é da Caixa Econômica Federal e a situação só pode ser resolvida na esfera federal.

Belinati disse que se sensibiliza com o drama das famílias, mas que o município tem criado mecanismos para diminuir a fila da Cohab, que hoje tem mais de 60 mil cadastros. "Nossa intenção é favorecer todas as pessoas de uma forma igualitária, por meio de sorteio do qual todos possam participar. Não podemos privilegiar um determinado grupo", salientou.

A Caixa Econômica Federal, que entrou com pedido de reintegração de posse dos 1,2 mil imóveis ocupados, informou que aguarda o cumprimento do mandado judicial concedido pela Justiça Federal em outubro do ano passado, dias após a ocupação. A reportagem não conseguiu contato com a Polícia Federal.

Um dos coordenadores do movimento de ocupação, João Vitor Rafael, 20, garantiu que as pessoas continuarão acampadas no gramado até conseguirem uma resposta.

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