Pool de combustíveis é liberado; londrinense terá limite de R$ 100 por veículo

| Foto: Gina Mardones

O pool de combustíveis de Londrina, localizado na zona oeste da cidade, começou a ser liberado no início da tarde desta terça-feira (29) em decorrência da liminar concedida pela Justiça ao Sindicombustíveis na noite de segunda-feira (28).

O comandante do Corpo de Bombeiros, major Ezequias Natal, informou que o MP (Ministério Público) fez um acordo com as distribuidoras de combustíveis e de gás de cozinha.

"A liberação de combustíveis será feita gradativamente, visando dar uma primeira reabastecida na população. Com vai ser feito isso? Cada veículo poderá abastecer R$ 100, uma média de 20 litros ou um pouco mais de combustível para evitar a correria até os postos", orientou. Cerca de 600 mil litros de gasolina estão no pool de combustíveis e serão liberados em veículos com escoltas policiais. Os clientes não poderão usar galões para abastecer outros veículos. "Tenha calma, não precisa de correria ou ficar nos postos em filas durante a madrugada."

Além disso, um comboio carregado com gás sairá do pool para Curitiba, onde fará o reabastecimento com a escolta das polícias rodoviárias e do 5º Batalhão da PM. Na sequência, o comboio volta ao pool de Londrina para fazer a distribuição pela região.
Os caminhoneiros deixaram o pool após a decisão da 9ª Vara Cível de Londrina, mas no início da manhã um grupo de manifestantes fechou o local, entre eles, integrantes de um motoclube, o que dificultou a saída dos veículos de carga. Apenas os caminhões com liminares para abastecimento do transporte coletivo e de outros serviços básicos foram liberados.

Acompanhando de um oficial de Justiça, o major da PM, Nelson Villa, esteve no local para negociar com os manifestantes o cumprimento da decisão da 9ª Vara Cível. Ele descartou o uso de força no local após conversar com os manifestantes. "A PM sempre trabalha com extrema responsabilidade nestas questões de natureza social e reivindicatórias. O direito a manifestação é de democrático e tem sido legitimamente utilizado".

(Com informações das repórteres Carolina Avansini e Micaela Orikasa)