A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) pretende reativar o funcionamento de quatro quiosques de alimentação e sorvete no Terminal Central de Londrina, que estão fechados desde o ano passado, e abrir um no terminal do Distrito de Guaravera, na zona sul da cidade. A companhia espera lucrar até R$ 1,6 milhão com a licitação, em que os interessados deverão apresentar as propostas até 17 de outubro. Vence quem der o maior lance.

Todos os contratos terão validade de dois anos e meio. O preço inicial para implantar o quiosque em Guaravera é de R$ 11,8 mil pelos 30 meses de vínculo. O espaço terá dez metros quadrados e o comerciante poderá vender salgados, sorvetes, bolos, café e suco, entre outros alimentos e bebidas.

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No Terminal Central serão dois quiosques exclusivos para comida – nos pisos inferior e superior, em frente às escadas rolantes – e outros dois apenas para sorvete – em frente ao balcão de informações e próximo da plataforma C, na parte de cima. Com 20 metros quadrados, o lance mínimo para cada estrutura de alimentos será de R$ 398 mil, o que dá R$ 13,2 mil mensais. Já o espaço para sorvetes terá 17 metros quadrados, porém, com um preço muito maior de outorga, R$ 424 mil.

‘FAZ FALTA’

No edital, a CMTU destacou que cerca de 59 mil pessoas passam diariamente pelo Terminal Central e, por isso, “é necessário que as instalações ofereçam serviços de alimentação rápida para atendimento desta demanda”. Entre os passageiros a informação foi bem recebida, ainda mais para quem pega o ônibus logo cedo. “Saio de casa correndo e tem dia que não dá tempo de tomar um café. Podendo tomar aqui, enquanto aguardo o ônibus, é uma boa. Fazem falta os quiosques”, afirmou a diarista Adriana Piedade.

Na opinião do autônomo Dairton Amaral, os preços terão que ser acessíveis para quem as pessoas comprem nos locais. “Se reabrirem vai ser bom, pois, não vai precisar esperar sair do terminal ou chegar em casa para comer um salgado, tomar refresco. Mas precisa ser barato, porque se a pessoa está no terminal é porque quer economizar”, constatou. O aposentado José Francisco de Melo ficou impressionado com o valor do aluguel do quiosque do sorvete. “Vão precisar vender bastante casquinha para pagar”, brincou.

NÃO PODE

Nenhuma das lanchonetes poderá comercializar bebidas alcoólicas, cigarros e nem utilizar chapas, fogões, fritadeiras ou qualquer equipamento que funcione a gás. Ou seja, os empresários que assumirem os espaços que vão vender salgados precisarão trazê-los prontos e apenas esquentá-los no micro-ondas, por exemplo.

“A CMTU não responderá por quaisquer compromissos assumidos pelas permissionárias junto a terceiros, ainda que vinculados aos equipamentos, máquinas, materiais, produtos ou serviços, bem como por qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato das permissionárias, de seus empregados, prepostos ou subordinados”, alertou a companhia nas regras do edital.

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